quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Humberto Delgado

"Republicano nato", apoiante do golpe de Estado que instaura a ditadura militar e opositor ao Estado Novo consciente de que a "democracia tem muitos defeitos", Humberto Delgado foi assassinado há 45 anos.
Frederico Delgado Rosa, neto e biógrafo de Humberto Delgado, descreve à Lusa o percurso do "General Sem Medo" - que prometeu demitir Salazar se fosse eleito Presidente da República - sem recear contradições porque, frisou, os valores que o unem são os republicanos: Liberdade, Justiça Social e Progresso.Assassinado pela PIDE a 13 de fevereiro de 1965, na localidade fronteiriça espanhola Villanueva del Fresno, Humberto Delgado "era muito sensível às questões de injustiça social e de repressão" e "o estado de convulsão política e económica da I República" justificaram o seu apoio ao golpe de 28 de maio de 1926, argumenta o neto.
Humberto da Silva Delgado nasceu em 1906 em Torres Novas. A sua educação passou pela frequência do Colégio Militar, tendo terminado os seus estudos em 1922.
Participou activamente no movimento militar de 28 de Maio de 1926, que conduziu mais tarde ao Estado Novo. Anos depois rompeu relações com o regime de Salazar, apresentando-se em 1958 como candidato à Presidência da República, tendo como opositor Américo Thomaz. Após uma campanha eleitoral activa, onde conquistou o apoio popular, acabou por ser derrotado, apesar de tanto ele como a oposição em geral nunca terem aceite os resultados.
O "General Sem Medo", como ficou celebrizado, teve de se exilar (primeiro no Brasil, depois na Argélia), nunca tendo no entanto deixado de dirigir acções contra o regime.Foi assassinado a tiro em 1965, perto de Badajoz, por um membro da PIDE, apesar de o regime nunca ter assumido oficialmente as responsabilidades. Contudo, a sua luta não foi em vão: a opinião pública que o apoiava tornou-se num grave problema para a política de Salazar.
Fonte: www.rtp.pt
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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Uma reflexão

Nesta nossa sociedade convulsa e avulsa, que tudo julga e tudo critica com essa vontade de quem se assegura de uma disciplina hipotética no meio de um caos de árdua penetração, são frequentes e até recorrentes as conversas que têm como fim e alicerce a crítica mordaz e estéril das conjecturas e conjunturas que nos afectam dia a dia. E nesta sequência de análise infrutuosa, se orientamos a nossa perspectiva para a binómio ensino/aprendizagem em particular, verificamos com total insatisfação que a maioria das apreciações que a este respeito se fazem são, de regra, negativas.
E eis que a relação entre o sistema de ensino, a educação e a própria aprendizagem tem dado lugar a brilhantes produções científicas embora também se tenha debruçado com enormes desencontros.
No entanto, para quem escreve estas linhas e está bem longe de se aventurar numa analise acurada das relações mais ou menos simétricas – estabelecidas só por doutos e alguns profanos também – o que interessa é enfrentarmos uma realidade objectiva e, em certa forma, até tangível. E isto porque, quando o empenho a dedicação dão os seus frutos encontramos a árvore da satisfação pelo trabalho bem feito tão carregadinha que – como diziam os ratinhos – é uma desgraça.
A reflexão fica bem clara já, para quem saiba lê-la, nas linhas precedentes.
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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Show Cooking

O Centro Educativo “Jesús García Trujillo” de Villanueva de la Serena será palco na próxima quinta-feira, dia 4 de Fevereiro, a partir das 18h30 um espectáculo culinário denominado Show cooking chocolate. Nele, o chef português Luís Arguelles fará uma demonstración de como levar a pastelaria de alta cocinha à nossa mesa duma forma dinâmica, fácil e acessível para todas as economias. Esta actividade, fruto da colaboração entre a Universidade Popular de Villanueva de la Serena o el Departamento de Português da Escola Oficial de Idiomas, pretende assim dar a conhecer a gastronomia portuguesa através duma das sus máximas figuras.
Luís Arguelles é natural da vila alentejana de Arronches e formado na Escola Superior de Hotelaria e Turismo de Évora. Tem trabalhado como jefe de repostaria nalguns dos melhores hotéis do país assim como em restaurantes e unidades hoteleiras da Itália, Áustria, Alemanha e França. Até o mês de Janeiro do presente ano exerceu a carreira docente no Instituto Superior de Hotelaria de Ponta Delgada nos Açores e, em breve, incorporar-se-á à equipa de Josef Sauerschel, dono do restaurante Es Racó d’es Teix na localidade malhorquina de Deia, um establecimento este distinguido desde 2002 com uma estrela Michelín e, desde 2006, com um sol na guía Campsa.
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