domingo, 26 de abril de 2009

Uma Junta de Salvação Nacional

Lisboa, 26 de Abril de 1974
À 1.30 da madrugada foram apresentados ao país, pela RTP, os membros da Junta de Salvação Nacional:
-General António de Spínola (presidente)
- Capitão-de-fragata António de Alba Rosa Coutinho.
- Capitão-de-mar-e-guerra José Baptista Pinheiro de Azevedo.
- General Francisco da Costa Gomes.
- General Jaime Silvério Marques.
- Coronel da Força Aérea Carlos Galvão de Melo.
- General da Força Aérea Diogo Neto.
A Constituição da Junta é motivo de surpresa nos meios políticos. Porque preside o General António de Spínola e não o General Costa Gomes, que era o chefe da organização militar de que Spínola foi apenas vice-chefe? Como foi possível que o General Jaime Silvério Marques, cuja detenção militar tinha sido ordenada pelos chefes da revolução, passe da prisão para o Governo?
A presença de Galvão de Melo e do General Neto revela a preocupação de formar uma Junta sem sinal de esquerda ou de direita, critério fundamental de António de Spínola. Mas é possível fazer revoluções sem norte político? É esta a pergunta que os observadores atentos fazem.
In Diário da História de Portugal de J. H. Sariva e M.L. Guerra. Pág.175
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sábado, 25 de abril de 2009

A revolução que se esperava

Lisboa, 25 de Abril 1974
0.30 → A Rádio Renascença transmite a canção Grândola, Vila Morena, da autoria de José Afonso. É o sinal para o início da revolução.
0.30 – 3.00 → Grupos de militares ocupam o Aeroporto, Rádio Clube Português, Banco de Portugal, Emissora Nacional, Rádiotelevisao Portuguesa e Rádio Marconi. Forças da Escola Prática de Cavalaria de Santarém, Caçadores 5 e Cavalaria 7 concentram-se na Praça do Comércio.
4.20 → O Movimento das Forças Armadas emite o seu primeiro comunicado através do Rádio Clube Português.
7.20 → As Forças Armadas instalam um posto de comando na RTP.
10.15 → Um avião com pára-quedistas sobrevoa o Terreiro do Paço. As ruas Augusta, Da Prata e Do Ouro são barricadas.
2.30 → Uma força blindada, sob o comando do Capitão Salgueiro Maia, posta-se diante da porta do quartel da GNR no Carmo, onde se encontrava o presidente do Conselho e alguns membros do Governo. Comandos da GNR tentam alcançar o Carmo.
15.00 → Salgueiro Maia apela à rendição do Carmo. Aumenta a concentração de populares.
18.00 → O General Spínola chega ao Carmo e recebe a rendição do Prof. Marcello Caetano, que não desejava “deixar cair o poder na rua”.
19.20 → O Prof. Marcello Caetano sai do quartel do Carmo, numa viatura blindada. É conduzido, com os ministros Dr. Moreira Baptista, Rui Patrício e Silva Pinto, para o quartel do Regimento de Engenharia Nº1, na Pontinha.
In Diário da História de Portugal de J. H. Sariva e M.L. Guerra. Pág.174
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quarta-feira, 22 de abril de 2009

Os últimos dias do regime

21 de Abril de 1974
- Intensifica-se a preparação do golpe militar.
- O posto de comando do MFA instala-se no Quartel do Reguimento de Engenharia Nº 1 na Pontinha.

22 de Abril de 1974
- Escolhen-se as senhas da revolução: E depois do Adeus (canção de Paulo de Carvalho, vencedora do Festival da Canção) e Grândola, Vila Morena de José Afonso.

24 de Abril de 1974 – 22.55
- O Rádio Clube Português passa E depois do Adeus.

In Diário da História de Portugal de J. H. Sariva e M.L. Guerra. Pág.174
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25 de Abril na EOI




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