sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

2NB - Raul Solnado

1. Leia o texto com atenção.
Nascido em Lisboa a 19 de Outubro de 1929, Raul Augusto Almeida Solnado foi incontestavelmente um dos maiores símbolos do humor nacional, tendo participado em inúmeros projectos do género que o consagraram como uma das personalidades mais amadas e respeitadas pelo público português.
Raul Solnado começou a fazer teatro aos 18 anos de idade na Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul, tendo conseguido atingir a profissionalização em 1952. Um ano mais tarde estreou-se como profissional no teatro de revista em "Viva O Luxo". Nesse mesmo ano também participou na peça "Ela não Gostava do Patrão". Entre 1956 e 1960 participou em várias peças de teatro como "Três Rapazes e Uma Rapariga" ou "As Pupilas do Senhor Reitor". Em 1958 estreou-se finalmente no cinema através dos filmes "Sangue Toureiro" e "O Tarzan do Quinto Esquerdo". Foi através do sucesso do sketch humorístico "A Guerra de 1908" que Raul Solnado conquistou a simpatia e admiração do público português que se rendeu aos seus dotes humorísticos.
Esta admiração generalizada é comprovada pelos recordes de vendas alcançados pelo disco que reunia "A Guerra de 1908" e "A História da Minha Vida". Em 1962, Raul Solnado conquistou o Prémio de Imprensa para Melhor Actor de Cinema, o primeiro grande galardão da carreira do humorista. Entre 1962 e 1969, Raul Solnado continuou a conquistar prémios e a deslumbrar audiências no teatro e no cinema através de brilhantes prestações em "O Impostor-Geral" ou "Vamos Contar Mentiras". É durante este curto período de tempo que se torna no principal fundador e empresário do Teatro Villaret.
Em 1969, Raul Solnado junta-se a Fialho Gouveia e Carlos Cruz para gravar "Zip-Zip", um divertido programa de televisão que se tornou rapidamente num dos maiores sucessos televisivos da RTP. Na década de 70, Raul Solnado dedica uma grande parte do seu tempo ao teatro, tendo participado em algumas peças que ainda hoje são lembradas com saudade como "Prá Frente Lisboa" ou "Isto É Que Me Dói". Em 1977 regressou em grande à televisão com outro programa de sucesso, "A Visita da Cornélia". Na década de 80, juntou-se novamente a Fialho Gouveia e Carlos Cruz na RTP para apresentar o programa "O Resto São Cantigas" onde foram recordados músicos e compositores da época áurea da música ligeira portuguesa. Ainda na televisão, apresentou o concurso "Faz de Conta" e participa numa comédia nacional chamada “Lá Em Casa Tudo Bem”. Em 1987 regressa ao cinema para interpretar um papel dramático no filme "A Balada da Praia dos Cães" de José Fonseca e Costa. Em 1993 participou na telenovela "A Banqueira do Povo" ao lado de Eunice Muñoz, outro ícone da representação nacional.Voltou aos palcos do teatro em 2001 com um papel de grande relevo na peça "O Magnífico Reitor" de Freitas do Amaral. Nesse mesmo ano recebeu o prestigiado e importante Prémio de Carreira Luíz Vaz de Camões.
A sua ilustre carreira é novamente homenageada com a Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa (2002) e com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, entregue em 10 de Junho de 2004 pelo Presidente da República Jorge Sampaio. A 8 de Agosto de 2009, Raul Solnado faleceu em Lisboa aos 79 anos de idade, vítima de doença cardiovascular prolongada. O humor e a representação nacional ficaram mais pobres com a perda dum ícone que motivou várias gerações de artistas portugueses e alegrou durante décadas um povo com poucas razões para sorrir.

2. Defina os seguintes termos ou expressões e faça uma frase a modo de exemplo.
- Atingir.
- Alcançar.
- Prestação.
- Fazer de conta.

3. Responda às perguntas conforme o texto.
- Podemos dizer de Raul Solnado que era um “tripeiro de cepa”? Porquê?
- Qual foi a peça que catapultou a carreira do humorista?
- Que relação une o humorista com o escritor Júlio Dinis?
- Além de humorista, Raul Solnado distinguiu-se também pelo seu desempenho noutras áreas. Quais?
- Qual foi o papel social comumente atribuído a Raul Solnado?

4. Em português as palavras paroxítonas acentuam-se, entre outros casos, quando terminam em ditongo oral seja ele crescente ou decrescente. Encontre no texto vocábulos nos quais se verifique esta ocorrência e, a estes, acrescente mais cinco exemplos.

5. Pense agora numa personagem cujo percurso vital e profissional se assemelhe ao de Raul Solnado e redija uma breve biografia utilizando os tempos verbais adequados.
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1NI - Corpo Expedicionário PT

1. Leia o texto com atenção.
Após hesitações e polémicas, os portugueses resolveram entrar na Primeira Guerra Mundial, justificando tal atitude com a defesa das colónias, cobiçadas pelos alemães, e a afirmação do prestígio internacional de Portugal, para além da afirmação da jovem República, legitimando assim a pretensão de entrar em conversações de paz donde pudesse retirar dividendos para a nação. O apelo da Inglaterra acelerou a entrada no conflito: a pedido dos ingleses, Portugal aprisionou, em 1916, cerca de setenta navios alemães fundeados nos portos nacionais e ultramarinos, o que precipitou a declaração de guerra da Alemanha a Portugal a 9 de Março. Já adversários em África havia alguns anos, as hostilidades luso-alemãs passaram assim também para a Europa, ainda que aqui os portugueses estivessem inseridos em contingentes aliados. O governo da República decidiu criar, por isso, o Corpo Expedicionário Português.
Designado tradicionalmente por CEP, os seus dois primeiros contingentes rumaram à França em 26 de Janeiro de 1917, depois de terem sido preparados sob a direcção do general e ministro de Guerra Norton de Matos de forma rapidíssima nos quartéis de Tancos, facto que na altura se apelidou de milagre de Tancos, tão depressa e bem se transformaram em soldados aptos e capazes para um conflito duro homens que, até pouco tempo antes, tinham uma vida civil, pacata e tranquila. Integrados nos sectores britânicos, os soldados portugueses tinham como função guarnecer as posições da frente designadas para as suas brigadas, o que fizeram durante dois anos consecutivos em condições de combate extremamente duras. Ao fim daqueles dois anos permanentemente em trincheiras, foram substituídos por unidades britânicas. O cansaço e o stress da guerra acumulados naquele tempo eram demasiado grandes e a operacionalidade e o moral baixos. Durante aquela rendição, deu-se a ofensiva de Abril dos alemães, um esforço para abrir brechas na frente aliada e "empurrar" os exércitos britânicos para o mar, tentando assim abrir caminho para a França. Esta ofensiva foi antecedida, a 9 daquele mês de 1918, de uma feroz e mortífera barragem da artilharia alemã sobre as posições do CEP, ponto nevrálgico para onde confluiria a coluna principal da ofensiva, aproveitando a extenuação e falta de reservas humanas e materiais dos portugueses, desapoiados que estavam depois da derrota dos flancos britânicos da frente em que se incorporavam. A resistência foi tenaz e adiou a passagem alemã, ficando célebre a Batalha do Lys.
O CEP sofreu pesadas baixas e divisão em pequenos grupos sem ligação, ficando o que dele restava, depois da batalha, integrado no exército britânico. Esta batalha celebrizou um soldado, Aníbal Augusto Milhais, pelo desempenho heróico ao proteger a retirada dos camaradas a tiros de metralhadora.
A quase extinção da 2.ª Divisão deste Corpo foi um golpe de azar, uma vez que estava a ponto de ser substituída por forças inglesas após ter cumprido um período de seis meses na frente. Mas a dita substituição apenas foi pensada porque o general Tamagnini comunicou a 4 de Abril a notícia dos motins causados pela falta de mantimentos e substitutos. Esta situação de enfraquecimento traduz o estado de abandono a que tinham sido votados os soldados portugueses pelo governo nacional saído da ditadura militar imposta em Dezembro de 1917. Este período foi o pior do CEP no teatro de batalha, uma vez que o governo de Sidónio Pais era adepto de uma menor intervenção de Portugal numa guerra que agravava as dificuldades que se viviam no país. O processo de recrutamento tornou-se mais complexo, com o objectivo de enviar cada vez menos soldados, tendo a entrada dos Estados Unidos na guerra favorecido esta política. As forças portuguesas perderam importância perante os novos reforços, que se revelariam decisivos para o desfecho da Primeira Guerra Mundial.
Apesar de Portugal ter atingido os objectivos que nortearam a sua entrada na guerra, o saldo de tal envolvimento foi gravoso e pesado: mais de doze milhares de mortos, feridos, desaparecidos e prisioneiros.
Fonte: http://www.infopedia.pt/ (adaptado)

2. Defina os seguintes termos e refira alguns sinónimos.
- Cobiçar.
- Rumar.
- Apelidar.
- Pacato.
- Adiar.
- Gravoso.
- Desfecho.
- Nortear.

3. Responda com verdadeiro ou falso às seguintes afirmações e justifique as respostas falsas.
- A participação portuguesa na IGM foi decididamente imediata.
- A participação portuguesa na IGM tinha a clara intenção de arrecadar ulteriores benefícios.
- Os militares que compunham o CEP eram soldados antigos, experientes e muito bem preparados
- O CEP não teve independência mas ficou sob o comando inglês.
- Dois anos depois o CEP sentiu o desgaste que a guerra lhe impôs.
- Sidónio Pais não era muito partidário da envolvência portuguesa na IGM.

4. A palavra desapoiados resulta da junção do prefixo des, que lhe faculta o sentido de contrário, e do adjectivo apoiados. Refira agora os antónimos das seguintes palavras.
- Feliz.
- Humano.
- Útil.
- Necessário.
- Vantagem.
- Justo.
- Marcar.
- Honesto.

5. Na Batalha do Lys a 2ª Divisão do CEP foi completamente desbaratada. No meio do caos, distinguiram-se vários homens, anónimos na sua maior parte. Porém, um nome ficou para a História. Procure informação sobre este “herói” e redija um breve texto explicando a sua façanha.
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2NA - Nambuangongo Meu Amor

1. Leia com atenção este poema cuja autoria devemos ao escritor Manuel Alegre.
Nambuangongo Meu Amor
Em Nambuangongo tu não viste nada
não viste nada nesse dia longo longo
a cabeça cortada
e a flor bombardeada
não tu não viste nada em Nambuangongo

Falavas de Hiroxima tu que nunca viste
em cada homem um morto que não morre.
Sim nós sabemos Hiroxima é triste
mas ouve em Nambuangongo existe
em cada homem um rio que não corre.

Em Nambuangongo o tempo cabe num minuto
em Nambuangongo a gente lembra a gente esquece
em Nambuangongo olhei a morte e fiquei nu. Tu
não sabes mas eu digo-te: dói muito.
Em Nambuangongo há gente que apodrece.

Em Nambuangongo a gente pensa que não volta
cada carta é um adeus em cada carta se morre
cada carta é um silêncio e uma revolta.
Em Lisboa na mesma isto é a vida corre.
E em Nambuangongo a gente pensa que não volta.

É justo que me fales de Hiroxima.
Porém tu nada sabes deste tempo longo longo
tempo exactamente em cima
do nosso tempo. Ai tempo onde a palavra vida rima
com a palavra morte em Nambuangongo.

2. Redija um cometário a propósito do poema tratando os pontos que de seguida se detalham.
- Autor.
- Contexto em que a obra se insere.
- Espaço a que o poema faz referência.
- Significado e relevância da obra.
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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Diálogos Internacionais na UP

Terá lugar na tarde de hoje, dia 24 de Novembro, pelas 19h00 um colóquio que se encuadra no marco do programa Diálogos Internacionais que a AUPEX vem oferecendo às Universidades Populares da região. Nesta oçasião, o Centro Educativo Jesús García Trujillo de Villanueva de la Serena será palco da conferência "La lucha contra el cambio climático", a cargo do consultor de INEXOS, Alejandro Almenara. Assim, far-se-á um resumo da ponto de situação actual relativamente a esta questão valorizando ao passo os efeitos sociais, medioambientais e económicos.
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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

II Semana Luso-Espanhola

Encerrou no passado domingo, dia 22 de Novembro, a II SEMANA LUSO-ESPANHOLA nas Veigas Altas. Foram sete dias onde a língua e a cultura do país vizinho estiveram um pouco mais perto.
Tudo começou na passada segunda-feira, dia 15 de Novembro, com a sessão de abertura celebrada na sede da CM com a presença do vereador responsável pelo pelouros de ONG’s e Cooperação Internacional, Juan Antonio Vicioso. Nesse mesmo dia abriu ao público a exposição de fotografia La Raya en panorama autoria de Alberto Expóxito.
Para a quarta-feira estava agendado um encontro de trabalho entre empresários locais e representantes da Associação Comercial e Industrial do Concelho do Fundão que deu início pelas 9h30 da manhã com uma recepção por parte do Presidente da CM, Miguel Angel Gallardo, seguida de uma visita por várias empresas sediadas no concelho villanovense. Já na parte da tarde, houve espaço para as conferencias. Desta feita, estiveram a cargo de dois de relevo: o Dr. Fernando Marques, jornalista português e director da publicação Notícias de Arronches, e a popular apresentadora do Canal Extremadura, Raquel Caballero.
Na quinta-feira foi a vez do cinema. Em exibição o documentário Ainda há pastores? de Jorge Pelicano. Apesar de o director ter aceitado o convite da organização, questões de ordem profissional impediram-no de estar em Villanueva de la Serena pelo que foi a sua assistente de realização, Rosa Silva, quem fez a apresentação do filme. Na parte da palestra houve tempo para expor oportunamente as perguntas e comentários que o documentário suscitou destacando-se a idéia de, num futuro, podermos ter connosco o realizador agora já para apresentar em primeira mão o seu novo trabalho Olhe, pare, escute.
Como não podia deixar de ser, também a música tinha um espaço reservado nesta II Semana Luso-Espanhola. Assim o grupo Verde Maio trouxe até Villanueva de la Serena o melhor do folclore alentejano. Foi uma noite bem passada onde o numeroso público assistente pôde desfrutar de um espectáculo onde todos participaram e se divertiram. Saliente-se aqui que, quando chamados ao palco, vários alunos do nosso Departamento não hesitaram em interpretarem junto dos artistas a canção Gotinha d’água. Sem dúvida que a passagem deste jovem agrupamento ficará na memória daqueles que tiveram a felicidade de o ver actuar.
Com o intuito de envolver as camadas mais jovens, a organização agendou para o sábado, dia 20 de Novembro, um encontro de associações. Com efeito, ao longo de toda a manhã realizaram-se na sede do Espaço para a Criação Jovem inúmeras actividades e jogos populares que muito divertiram as crianças e jovens presentes. O grupo de escoteiros Pedro de Valdívia e a associação Mundo Posible da parte espanhola, e a associação FORMAPELATIVA da parte portuguesa, puseram tudo da sua parte para que a actividade decorresse de maneira agradável e, sobretudo, muito divertida assentando , por isso, o alicerce para futuras organizações conjuntas.
Destaque-se ainda que durante toda a semana nos bares e restaurantes da cidade houve a possibilidade de deliciar-se com pratos típicos portugueses.
Balanço, portanto, bem positivo para esta segunda edição que anima a organização a continuar o esforço de divulgação e promoção da língua e da cultura portuguesas.
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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

II Semana Luso-Espanhola

Teve lugar na manhã de hoje a apresentação oficial da II Semana Luso-Espanhola nas Veigas Altas. O evento, que decorreu no salão nobre da CM, contou com a presença do Vereador de Cooperação Internacional, Juan António Vicioso, assím como numerosos meios de comunicação regional e nacional.
O programa de actividades previsto é o seguinte.
Segunda-feira, dia 15 de Novembro
◙ Sessão de abertura com a presença das autoridades locais e os meios de comunicação.
Local: Salão Nobre da Câmara Municipal.
Hora: 10h30.
◙ Inauguração da exposição fotográfica La raya en panorama e da semana da gastronomia portuguesa nos bares e restaurantes da cidade.
Local: Centro Educativo Municipal.
Hora: 12h00.
Quarta-feira, dia 16 de Novembro
◙ Encontro de trabalho entre as associações empresariais de Vva. de la Serena e a Associação Comercial e Industrial do Fundão.
Local: Salão Nobre da Câmara Municipal e várias empresas do concelho.
Hora: 9h30.
◙ Conferências a cargo da jornalista estremenha Raquel Caballero e do jornalista e director da publicação mensal Notícias de Arronches, Fernando Marques.
Local: Centro Educativo Municipal.
Hora: 18h30.
Quinta-feira, dia 18 de Novembro
◙ Sessão de cinema en versão original com a projecção do documentário Ainda há pastores? seguida duma palestra moderada pelo director do filme, Jorge Pelicano.
Local: Centro Educativo Municipal.
Hora:19h00.
Sexta-feira, dia 19 de Novembro
◙ Concerto a cargo do grupo folk Verde Maio.
Local: Cine-Teatro Las Vegas.
Hora: 21h30.
Sábado, dia 20 de Novembro
◙ Encontro intercultural de associações juvenis e workshops de jogos populares.
Local: Praça da Constituição.
Hora: 12h00.
De 15 a 22 de Novembro
Semana da Gastronomia Portuguesa nos estabelecimentos colaboradores que se seguem:
- BAR ALA SIRENA
- BAR ASÍ DE SIMPLE
- PIZZERÍA VENECIA
- RESTAURANTE EL RODEO
- RESTAURANTE CASABLANCA
- HOTEL AL JARDÍN
- MESÓN EL CORRALÓN
- RESTAURANTE PUERTA SERENA
- RESTAURANTE OLAYO
- BAR ESQUINITA DE JUAN
- RESTAURANTE ANTONIO
- RESTAURANTE DIAMANTE
- BAR LAS PALMERAS
- BAR LAS CARBONERAS
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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

100 de anos de República

O Centro de Língua Portuguesa do Instituto Camões na UEx tem o prazer de informar que na próxima segunda-feira, dia 15 de novembro, às 17:00 horas, na Escola Oficial de Idiomas de Cáceres (Rua Gómez Becerra, 6, Cáceres), terão lugar as conferências da Prof.ª Doutora Maria Cândida Proença (“A Crise da Monarquia e a Implantação da República” ) e do Doutor Luís Farinha (“O Regime Republicano – do ímpeto inicial ao declínio e queda”).
As conferências enquadram-se no ciclo comemorativo do centenário da implantação da república em Portugal “Cem Anos de República (1910/2010)”.
Centro de Língua Portuguesa do Instituto Camões - Universidad de Extremadura
Palácio de la Generala, Plaza de los Caldereros, 10004 Cáceres
Tel.: +34 927 257 018
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terça-feira, 26 de outubro de 2010

El mes más corto

O Centro de Língua Portuguesa do Instituto Camões na UEx (Cáceres) tem o prazer de informar que a IX Mostra Audiovisual Internacional "EL MES MÁS CORTO" (www.mesmascorto.com) organiza agora uma semana dedicada a Portugal, no âmbito da qual haverá várias atividades:
- Quinta-feira, dia 28, às 17h e às 19h, Escola Oficial de Idiomas de Cáceres: FILME “DOT.COM” (comédia), de Luís Galvão Teles (uma pequena aldeia portuguesa, Águas-Altas, tem um conflito com uma grande empresa espanhola, porque a aldeia tem uma página na Internet que utiliza o mesmo nome que uma marca internacional de água mineral).
- Sexta-feira, dia 29, às 19h, Biblioteca Pública de Cáceres: CURTAS-METRAGENS “DEZ ANOS DE ANIMAÇÃO” (seleção das melhores curtas-metragens de animação dos últimos dez anos em Portugal).
- Sábado, dia 30, às 14h, Café Boogaloo em Cáceres: CONCERTO DA BANDA PORTUGUESA “NJINJIRITANE” (música portuguesa, brasileira e africana, em português); haverá bar aberto de cerveja portuguesa.
A entrada é livre!
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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Almossassa 2010

O Município de Marvão organiza novamente o Al-Mossassa – Festival Islâmico, que irá decorrer na Vila de Marvão entre 01 e 05 de Outubro. O evento, que se realiza igualmente em Badajoz, pretende comemorar a festa da fundação destas duas localidades que partilham o mesmo progenitor Ibn-Marúan, cognominado ibn al-Yil"liqui "filho do Galego".
Durante cinco dias de Outubro a Vila de Marvão recua no tempo para recordar as suas origens árabes e homenagear o seu fundador.O “Mercado das 3 Culturas” constitui-se como o palco do evento em que coabitam os legados islâmico, judaico e cristão, conta com cerca de 80 pontos de venda e uma vasta área ao ambiente da época. Neste mercado encontrará maioritariamente objectos relacionados com o Islão e a sua cultura: trabalhos em pele, incensos, túnicas, véus, cintos para dança do ventre, sabonetes e perfumes, louças e tapetes orientais, artesanato egípcio, de Marrocos, dos Himalaias e da Tunísia.
Concertos de música árabe, teatro de fogo e luz, artesãos a trabalhar ao vivo e stands de chás e ervas medicinais convidam a disfrutar intensamente esta festa. A animação por todo o Mercado e também junto ao castelo de Marvão, com malabaristas, encantadores de serpentes, bailarinas de danças orientais, manipuladores de fogo e andarilhos, são outros condimentos deste genuíno evento.
A possibilidade de tomar o verdadeiro chá árabe e degustar iguarias de outras paragens, como os kebabs, crepes, pão e tâmaras, são ainda outros atractivos a ter em conta e que enriquecem e valorizam o mais genuíno festival islâmico e medieval do país.
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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Festas Raianas

Nessa extensa faixa que é a fronteira entre Espanha e Portugal surgem um pouco por todo o lado traços e marcas particularizantes que bem diferenciam o saber e o sentir da vida das gentes que a habitam. O mealheiro, a lei e o berço vieram desde antigo condicionar-lhes o passadio e a melhor maneira de assegurar o remedeio foi sempre o aproveitamento dos recursos disponíveis no lado de lá.
Hoje em dia, e porque os farnéis andam de regra fartos, já não nos preocupamos com aquelas velhas lengalengas mas aproveitamos tudo o que de melhor nos oferce a linha divisória que aproxima os dois estados ibéricos. Assim, as idas e as vindas multiplicam-se e o outro daixou de ser estranho para ser amigo, colega, primo ou namorado. E uns dos acontecimentos que mais ocorrências regista a propósito desse trânsito de individuos e afectos são as festas.
As festas populares em honra deste ou do outro santo padroeiro que nos facultam a possibilidade de rever familiares, dar um pé de dança e comer um frango assado. Pois bem, e já neste fim-de-semana que se irão celebrar as festas de Nossa Senhora da Lapa na aldeia de Basteiros de Cima em pleno Parque Natural da Serra de São Mamede - Portalegre. Uma celebração bem bonita e bem castiça que ano após ano trás um pouco de vida e animação a este cantinho do interior alentejano dominado pelo ostracismo a que a vida moderna o condenou. Quem visitar, então, Besteiros de Cima entre hoje e o domingo assistirá a uma manifestação cultural genuina, autentica e, sobretudo, singular.
Deixo aqui o programa:
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Saudação

O mês de Setembro quase a findar e novo ano académico que se abre passo aos poucos entre canetas, mochilas, livros e outros esquipamentos escolares que permaneciam aletargados nalgum canto do desvão. As salas e os corredores enchem-se agora de espactativas, estresse e novas ilusões dos que (re)começam essa aventura que e a de aprender línguas estrangeiras. A todos eles, o nosso agradecimento e o desejo de que este seja um ano cheio de coisas boas e de muito, muito português.
Boa sorte!
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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Notícias de Arronches

O jornal online Notícias de Arronches publicou esta segunda-feira a seguinte notícia a respeito da Jornada de Imersão Linguística de que os alunos de português de EOI de Villanueva de la Serena - Don Benito desfrutaram no passado sábado dia 8 de Maio.
«A Formapelativa - Associação para a Formação e Desenvolvimento Regional em colaboração com o departamento de Português da Escola Oficial de Idiomas de Villanueva de la Serena - Extremadura, levou a efeito no passado sábado dia 8 de Maio, uma jornada de imersão linguística em Arronches, isto é, um dia em Portugal com os estudantes espanhóis a conviver com portugueses e onde a única língua veículo de entendimento mútuo foi o português.
Esta actividade, visou a envolvência dos estudantes espanhóis num contexto tipicamente português. Para tal, a localidade escolhida foi a vila alentejana de Arronches.
O dia começou com a recepção aos estudantes, no Centro Cultural, onde foi visionado um filme sobre Arronches, onde foram focados aspectos da sua história, tradições e património.
Ainda na parte da manhã seguiu-se um peddy paper que levou os estudantes a conhecer alguns dos pontos mais importantes de Arronches, assim como a ver e a experimentar a arte de alguns dos nossos artesãos, na qual se incluiu também a tradição das flores de papel das festas de São João.
Finalizadas estas actividades, seguiu-se um animado almoço/convívio, com os participantes a consolidarem laços linguísticos e pessoais. Esta jornada em Arronches foi ainda animada pelo Grupo das Pedrinhas e um excelente bolo oferecido pela casa Arquelles.
A organização desta actividade esteve a cargo da Associação para a Formação e Desenvolvimento Regional Formapelativa e do Departamento de Português da Escola Oficial de Idiomas de Villanueva de La Serena- Don Benito. Contando ainda com o apoio quer da Câmara Municipal de Arronches e Ayuntamiento de de Villanueva de La Serena através do pólo local da Universidade Popular».
Para mais informação clique AQUI.
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Exposição fotográfica

O Ateneu de Cáceres expõe desde hoje e até o próximo dia 28 de Maio um expólio fotográfico intitulado Além do Tejo: Viaje por terras Alentejanas. A exposição é resultado duma viagem organizada pelo Ateneu no mês de Maio de 2009 para conhecer a língua e a cultura portuguesas.
O acto de inauguração terá lugar hoje pelas 20h30 no próprio Ateneu de Cáceres.
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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Jornada de Imersão Linguística

Foi no passado sábado, dia 8 de Maio, que decorreu na sempre bonita e bem típica vila alentejana de Arronches a I Jornada de Imersão Linguística: Um dia à portuguesa que levou até esta localidade fronteiriça 60 alunos, estudantes de português, da Escola Oficial de Idiomas de Villanueva de la Serena - Don Benito. Uma iniciativa esta, fruto da colaboração entre o Departamento de Português e a Associação para a Formação e o Desenvolvimento Regional FORMAPELATIVA que contou ainda com a colaboração da Câmara Municipal de Arronches.
A pesar do mau tempo que se fez sentir ao longo de todo o dia e dos repentinos aguaceiros que teimaram em acompanhar o percurso, os alunos, distribuídos eles em oito grupos com o seu correspondente guia, completaram um percurso que os levou a conhecer os mais recônditos esconderijos da vila. A Praça de Toiros, a Fonte do Vassalo, a Calçada Romana ou o quartel dos Bombeiros Voluntários foram alguns dos pontos de interesse do roteiro que permitiram aos participantes devendar o mistério que lhes foi proposto.
Na parte da tarde, seguiu-se a um apetitoso almoço bem regado, a desgustação de um bolo oferecido pela Casa Arguelles que serviu de ligação para o copo d'água. Já no tocante à animação, houve a oportunidade de assistir à atuação do Grupo Folclórico As Pedrinhas que sob o comando de um jovem de 96 anos - o Ti Carlos - abrilhantou o convívio, e ainda a um karaoke com música popular portuguesa onde não faltaram vozes e pés de dança.
Sem dúvida, um dia diferente, uma experiência enriquecedora que esperamos repetir!
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quinta-feira, 6 de maio de 2010

EOI com novo site


A Escola Oficial de Idiomas de Villanueva de la Serena - Don Benito conta já com um novo site.
O projecto, fruto da parceria entre esta escola e o CPR de Don Benito, está já disponível à comunidade educativa e curiosos no geral que poderão, a partir desse espaço, conhecer as novidades aferentes ao centro e às suas unidades departamentais.
A EOI Villanueva-Don Benito vem deste modo incorporar-se ao grupo de centros estremenhos que disponibilizam as suas informações na rede na consecução de uma mais alargada área de promoção e influência da sua actividade académica.
Clique AQUI.
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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Monumentos de Portugal


Edificação neomanuelina, o hotel foi construído entre 1888, ano da aprovação do projecto de Luigi Manini, e 1907. A história deste local é, no entanto, muito anterior, remontando a 1628-30, período em que teve inicio a construção do único ‘deserto’ carmelita existente em Portugal, e do qual apenas a igreja foi conservada e integrada no projecto oitocentista. Desta obra de arte total faziam parte a mata bem como todas as construções associadas, destacando-se as ermidas e as capelas da Via Crucis, que representam as estações da Paixão.

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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Monumentos de Portugal

Considerada a mais elegante residência régia do pais, começou por ser uma quinta de recreio nos arredores da capital. Depois do casamento do Infante D. Pedro com a futura D. Maria I transformou-se num local emblemático, palco das manifestações lúdicas e dos espectáculos que caracterizavam a corte. O conjunto respira uma linguagem festiva e rococó, que se deve ao arquitecto francês Jean Baptiste Robillon, sucessor de Mateus Vicente de Oliveira na direcção das obras. Este requinte é visível quer nos interiores, com uma decoração exuberante traduzida na talha dourada, nos espelhos, nos marmoreados ou nos lustres de cristal, quer no exterior, onde se multiplicam os espaços de lazer.

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Monumentos de Portugal

Tal como o conhecemos, o santuário é o resultado de múltiplas intervenções arquitectónicas, aliadas a um esforço de actualização estética e catequética que, desde final do século XV, tem reafirmado a vocação religiosa deste espaço. As principais obras ocorreram no período barroco, acentuando a veneração e a recriação da Paixão de Cristo através de longas escadarias abertas no monte, mas são também muitos os testemunhos do rococó e do neoclassissismo, visíveis nos patamares existentes ao longo do percurso ascensional que conduz à igreja, projectada por Carlos Amarante, em 1784.
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segunda-feira, 15 de março de 2010

2ºA - O manifesto do aluno

1. Leia o texto com atenção.
Eu axo q os alunos n devem d xumbar qd n vam á escola. Pq o aluno tb tem direitos e se n vai á escola latrá os seus motivos pq isto tb é perciço ver qá razões qd um aluno não vai á escola. Primeiros a peçoa n se sente motivada pq axa q a escola e a iducação estam uma beca sobre alurizadas.
Valáver, o q é q intereça aum bacano se o quelima de trásosmontes é munto montanhoso? ou se a icuação é exdrúxula ou alcalina? ou cuantas estrofes tem um cuadrado? Ou se um ângulo é paleolítico ou espongiforme? Hã? E ópois os setores ainda xutam preguntas parvas tipo cuantos cantos tem “os lesiades”, q é um livro xato e q n foi escrevido c/ palavras normais mas q no aspequeto é como outro qq e só pode ter 4 cantos como os outros, daaaah.
Ás vezes o pipol ainda tenta tar cós abanos em on, mas os bitaites dos profes até dam gomitos e a malta re-sentesse, outro dia arrotou q os jovens n tem abitos de leitura e q a malta n sabemos ler nem escrever e a sorte do gimbras foi q ele h-xoce bué da rápido e só o “garra de lin-chao” é q conceguiu assertar lhe com um sapato. Atão agora aviamos de ler tudo qt é livro desde o Camóes até á idade média e por aí fora, ques ver??? O pipol tem é q aprender cenas q interessam como na minha escola q á um curço de otelaria e a malta aprendemos a fazer lã pereias e ovos móis e piças de xicolate q são assim tipo as pecialidades da rejião e ópois pudemos ganhar um gravetame do camandro. Ah poizé. tarei a inzajerar?

In SÓ RIR, Revista de Humor. Ano 3. Nº 35. Novembro de 2009.

2. Defina as seguintes sequências de letras.
- Xumbar.
- Alurizada.
- Bacano.
- Bué.
- Abanos.
- Lã pereias.
- Gravetame.
- Camandro.

3. Responda às perguntas conforme o texto.
- Qual é a opinião do autor a propósito da consideração que geralmente merece o ensino?
- Em que se diferencia “Os Lusíadas” dos outros livros?
- Podemos afirmar que a atitude dos alunos é sempre de indiferença? Justifique.
- O que é que provocou a fúria desenfreada dos estudantes?
- Qual é a solução do autor para evitar toda essa atitude negativa dos alunos?

4. Reescreva agora o seguinte trecho tendo em conta as regras de correção. Faça, também as alterações pertinentes de forma a tornar o texto bem compreensível.
E ópois os setores ainda xutam preguntas parvas tipo cuantos cantos tem “os lesiades”, q é um livro xato e q n foi escrevido c/ palavras normais mas q no aspequeto é como outro qq e só pode ter 4 cantos como os outros, daaaah.
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sexta-feira, 12 de março de 2010

1ºB - Rafael Bordalo Pinheiro

1. Leia o texto com atenção.
Nasceu Rafael Augusto Prostes Bordalo Pinheiro, filho de Manuel Maria Bordalo Pinheiro e D. Maria Augusta do Ó Carvalho Prostes, em Lisboa e a 21 de Março de 1846 no seio duma família de artistas, o que lhe confeiru, desde cedo, o gosto pelas artes. Em 1860 inscreveu-se no Conservatório e posteriormente matriculou-se sucessivamente na Academia de Belas Artes, no Curso Superior de Letras e na Escola de Arte Dramática, para logo de seguida desistir. Estreou-se no Teatro Garrett embora nunca tenha vindo a fazer carreira como actor.
Em 1863, o pai arranjou-lhe um lugar na Câmara dos Pares, onde acabou por descobrir a sua verdadeira vocação, derivado das intrigas políticas dos bastidores. Três anos depois, em 1866, desposou Elvira Ferreira de Almeida e no ano seguinte veiu ao mundo o seu filho Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro.
Procurou o ganha-pão como artista plástico com composições realistas apresentando pela primeira vez trabalhos seus em 1868 na exposição promovida pela Sociedade Promotora de Belas-Artes, onde apresentou oito aguarelas inspiradas nos costumes e tipos populares, com preferência pelos campinos de trajes vistosos. Em 1871 recebeu um prémio na Exposição Internacional de Madrid. Paralelamente foi desenvolvendo a sua faceta de ilustrador e decorador.
Rafael Bordalo Pinheiro deixou um legado iconográfico verdadeiramente notável, tendo produzido dezenas de litografias. Compôs inúmeros desenhos para almanaques, anúncios e revistas estrangeiras como El Mundo Cómico, Ilustrated London News, Ilustración Española y Americana, L'Univers Illustré e El Bazar. Fez desenhos em álbuns de senhoras, foi o autor de capas e de centenas de ilustrações em livros, e em folhas soltas deixou portraits-charge de diversas personalidades. Começou a fazer caricatura por brincadeira como aconteceu nas paredes dos claustros do edifício onde dava aulas o Professor Jaime Moniz, onde apareceram, desenhados a ponta de charuto, as caricaturas dos mestres. Mas é a partir do êxito alcançado pel'O Dente da Baronesa (1870), folha de propaganda a uma comédia em 3 actos de Teixeira de Vasconcelos, que Bordalo entra definitivamente para a cena do humorismo gráfico.
Dotado de um grande sentido de humor mas também de uma crítica social bastante apurada e sempre em cima do acontecimento, caricaturou todas as personalidades de relevo da política, da Igreja e da cultura da sociedade portuguesa. Apesar da crítica demolidora de muitos dos seus desenhos, as suas características pessoais e artísticas cedo conquistaram a admiração e o respeito público que tiveram expressão notória num grande jantar em sua homenagem realizado na sala do Teatro Nacional D. Maria II, em 6 de Junho de 1903 que, de forma inédita, congregou à mesma mesa praticamente todas as figuras que o artista tinha caricaturado.
Na sua figura mais popular, o Zé Povinho, conseguiu projectar a imagem do povo português de uma forma simples mas simultaneamente fabulosa, atribuindo um rosto ao país. O Zé Povinho continua ainda hoje a ser retratado e utilizado por diversos caricaturistas para revelar de uma forma humorística os podres da sociedade.
Faleceu a 23 de Janeiro de 1905 em Lisboa, no nº 28 da rua da Abegoaria – actual Largo Raphael Bordalo Pinheiro – no Chiado, freguesia do Sacramento, em Lisboa.
Fonte: http://pt.wikipedia.org (Adaptado)
2. Defina os seguintes termos.
- Conferir.
- Campino.
- Desenhar.
- Charuto.
- Cena.
- Ganha-pão.
- Abegoaria.

3. Responda às perguntas conforme o texto.
- O que é que supôs para Bordalo Pinheiro o facto de nascer numa família de artistas?
- Onde veio a saber Bordalo Pinheiro da sua verdadeira vocação?
- Que figura típicamente ribatejana foi inspiração das aguarelas?
- Refira os tipos de publicações ilustradas por Bordalo Pinheiro.
- Que publicação valeu a Bordalo Pinheiro a sua consolidação como grafista do humor?
- Que duas grandes qualidades ostentava Bordalo Pinheiro?
- O jantar de homenagem a Bordalo Pinheiro foi um tanto caricato. Porquê?
- Quem é o Zé Povinho?

4. Como o próprio Rafael Bordalo Pinheiro, todos os nascidos em Lisboa são conhecidos pelo gentílico de lisboetas. Identifique, então os gentílicos nas suas flexões de masculino e feminino das seguintes cidades, regiões ou estados.
- Bragança.
- Covilhã.
- Coimbra.
- Castelo Branco.
- Beja.
- Minho.
- Alentejo.
- Algarve.
- Açores.
- Canadá.
- Noruega.
- São Tomé e Príncipe.
- Angola.
- Moçambique.
- Timor.

5. Procure informação sobre o Zé Povinho e escreva-lhe uma possível biografia utilizando os tempos verbais mais adequados.
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2ºB - Emigração dos Capelinhos

1. Leia o texto com atenção.
Durante vários séculos, a emigração havia-se sistematicamente constituído numa das soluções preferidas e mais apetecíveis para resolver as dificuldades económicas e para a manter a estabilidade numérica populacional. Os constrangimentos impostos em relação à emigração para o Brasil e para os EUA tiveram um impacto nefasto primordialmente nos Açores, que experimentaram um crescimento populacional incomportável para os recursos económicos e a escassez de terrenos agrícolas de que dispunham. Sem capacidade de escoamento, a população dos Açores aumentou de 232.000 habitantes em 1920 para cerca de 328.000 em 1960. Este aumento populacional, agravado pelo isolamento e abandono a que o arquipélago tinha sido votado pela administração central portuguesa, sob a liderança de Salazar, e pelas consequências inevitáveis da Segunda Guerra Mundial, tornavam as condições sócio-económicas de vida nos Açores insuportáveis. Na década de 1950, os EUA suavizaram a legislação anti-imigratória vigente com a lei Walter-Mc Carren, alargando a admissão de imigrantes não abrangidos por quotas. É também neste contexto de uma maior receptividade à emigração europeia que acontece, em 1957, a erupção vulcânica dos Capelinhos, na ilha do Faial. A sensibilização dos políticos americanos aliada ao possível aumento de popularidade que tal facto de solidariedade poderia trazer a esses mesmos políticos levaram à rápida aprovação, em 1958, de medidas de emergência que desbloquearam as restrições vigentes para a concessão de 1500 vistos especiais, supra quota – “Azorean Refugee Act” – para chefes de família originários do Faial que emigrassem até 30 de Junho de 1960. Esta proposta de lei especial foi apresentada pelos senadores John F. Kennedy e John Orlando Pastore. Posteriormente, novas iniciativas legislativas dos Estados Unidos, respectivamente em 1962 e 1965, alargaram e aboliam as restrictivas quotas de emigração para os países do sul da Europa, incluindo Portugal a quem foi atribuído o número de 8.719 vistos, apenas no ano de 1965. Este conjunto de circunstâncias e acontecimentos marcariam o início de um dos mais intensos períodos de emigração portuguesa para os EUA, e originariam o maior êxodo da população açoriana num período inferior a duas décadas. Indubitavelmente, o regime de excepção estabelecido para a emigração dos sinistrados da erupção vulcânica dos Capelinhos, pela expressividade dos números e pelo dramatismo da situação, marcou a génese deste novo ciclo migratório de Portugal para os EUA. Por essa razão, esta onda de emigração dos anos 60 a 80, é também denominada por “Emigração dos Capelinhos”, embora talvez não passe de uma feliz coincidência. Simultaneamente, com as contratações laborais de 1953, a emigração portuguesa, particularmente dos Açores, para o Canadá também toma proporções notáveis, atingindo nas duas décadas seguintes números próximos daqueles que se verificaram para os Estados Unidos. Neste período de aproximadamente 20 anos, os Açores perderam mais de um terço da sua população para os Estados Unidos e Canadá.
Não existe qualquer Estado em que os portugueses não estejam presentes, embora que em números muito reduzidos. Deste jeito, o Comité para as comemorações dos 50 anos doa Capelinhos na Califórnia tomaram a iniciativa de preparar a edição de uma publicação de luxo, intitulada: CAPELINHOS: A Volcano of Synergies-Azorean Emigration to America, para documentar essa onda de emigração.
2. Defina os seguintes termos.
- Constrangimento.
- Escoamento.
- Abrangido.
- Isolamento.
- Alargar.
- Terço.
- Atingir.

3. Responda com verdadeiro ou falso e justifique só as respostas falsas. - A emigração começoua ser vista como uma solução depois dos Capelinhos.
- O veto à emigração quer para o Brasil quer para os EUA teve drásticas consequências para as populações insulares.
- A agricultura açoreana é ainda hoje o motor da economia grças à disponibilidade de grandes estenções de terreno cultivável.
- A sensibilização dos políticos americanos provinha dum acto altruísta.
- Nos anos 60 novas políticas restrictivas dificultaram a emigração aos EUA.
- "Emigração dos Capelinhos" refere os fluxos migratórios ocorridos até os anos 60.
- Hoje em dia há portugueses espalhados por todos os EUA.

4. A palavra terço tem dois significados: a terceira parte de um todo e, comummente, a sequência de contas ligadas por um fio que se utilizada para rezar o rosário. Assim sendo, refira agora as diferentes significações das seguintes palavras.
- Cabeça.
- Capital.
- Estado.
- Exemplar.
- Impressão.
- Provar.
- Reparar.

5. Redija um breve texto aproveitando o seguinte começo: Se eu tivesse que emigrar...
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1NI - Vulcão dos Capelinhos

1. Leia o texto com atenção.
Na madrugada do dia 27 de Setembro de 1957, com a terra balançando continuadamente, os "vigias da baleia" do Costado da Nau, a escassos metros acima do Farol dos Capelinhos, notaram o oceano revolto a meia milha da costa, para os lados de oeste. Assustados, desceram ao farol, alertaram os faroleiros e os seus companheiros de baleação, no porto do Comprido. Não era baleia, nem cachalote nem outro bicho qualquer – o mar entrava em ebulição e havia cheiros fétidos! Alertaram-se as autoridades e lanchas e botes baleeiros zarparam para o porto do Castelo Branco. As famílias fizeram trouxas e foram juntar-se aos baleeiros.
Às 7 horas o oceano já fumegava abundantemente e às 8 horas surgiram as primeiras cinzas, como jactos de criptoméria. Assim começou a fase submarina do Vulcão dos Capelinhos. Horas mais tarde apareceram outras 3 chaminés, num total de 4. Ao fim do dia havia uma coluna de vapor com mais de 4 Km de altura, visível de todas as ilhas centrais.
No início de Outubro as cinzas eram tão volumosas que se gerou uma ilhota, em feitio de ferradura, com entrada do mar virada a sudoeste – passou a chamar-se a Ilha Nova. Quando o vento rodava para oeste as cinzas caíram no Faial e destruíram tudo o que era vegetação. E com o tempo começaram a cobrir casas, quintais, pastos e caminhos.
Entre 29 e 30 de Outubro a primeira Ilha Nova desapareceu mas a actividade reactivou-se em inícios de Novembro repetindo-se o fenómeno anterior dando assim lugar à 2.ª Ilha Nova. Até então os cientistas ignoravam que, em tal tipo eruptivo, existiam amplos deslocamentos do fundo do mar. Foi a primeira lição dos Capelinhos…
Em Novembro a ilhota ligou-se aos antigos ilhéus dos Capelinhos e daí surgiu um istmo até à ilha do Faial, prolongando-a. Logo no dia 16 de Dezembro, perante o espanto de muitos curiosos, em vez de cinzas o Vulcão dos Capelinhos passou a lançar exuberantes repuxos de basalto fundido.
Nos fins de Dezembro regressou a fase de cinzas e uma vez ou outra observaram-se sinais de lava, especialmente ao longo de crateras alinhadas. A terra tremia continuadamente – era o tremor vulcânico, fenómenos explicado pelos cientistas que, entretanto, foram chegando dos quatro cantos do mundo.
Durante o primeiro trimestre de 1958 predominaram os episódios de actividade submarina com emissão de jactos de cinzas cipressóides, pontiagudos, alguns impressionantemente altos e volumosos. Quando o vento rondava a oeste, na ilha do Faial era uma desgraça. As cinzas chegaram à cidade da Horta e o cheiro a enxofre invadia todo e qualquer lugar.
No dia 24 de Outubro de 1958, sem aviso prévio, ocorreram as derradeiras explosões strombolianas de bagacinas avermelhadas. No dia 25 iniciou-se o processo de desgasificação, de arrefecimento e de erosão que perdura até aos tempos actuais.
Após quase 50 anos a "terra-nova" dos Capelinhos, atacada por invernias de diversas intensidades e cadências, encontra-se substancialmente reduzida mas ainda será por alguns anos um ex-libris faialense para visitantes e para cientistas que observam no interior dos vulcões em destruição erosiva explicações de fenomenologias das fases activas.
Fonte: http://www.meteopt.com (adaptado)
2. Defina os seguintes termos.
- Baleação.
- Trouxa.
- Fumegar.
- Jacto.
- Feitio.
- Volumoso.
- Repuxo.
- Enxofre.
- Bagacina.
- Invernia.

3. Responda com verdadeiro ou falso e justifique as respostas falsas.
- Antes da erupção advertiram-se já anomalias nas águas oceânicas.
- Na madrugada de dia avistaram-se muitas baleias.
- Este vulcão foi inicialmente submarino.
- As cinzas expelidas pelo vulcão serviram para adubar as terras.
- Os cientistas não encontraram neste vulcão nenhum traço particularizante.
- Os cientistas chegados ao local apresentavam variadíssimas nacionalidades.
- Um dos grandes problemas adicionais era o mau cheiro.
- Poucos anos depois cessou a actividade vulcânica nos Capelinhos.

4. O adejctivo Avermelhado significa "um tanto vermelho". Pense agora noutras cores e refira os correspondentes adjectivos que significam a tendencialidade da cor em questão numa dada superfície. Reconheça, também, qual a regra comum para a formação do dito adjectivo.

5. Redija brevemente um texto contando o que teria feito no caso de ter vivido na zona afectada aquando da erupção do vulcão.
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quarta-feira, 10 de março de 2010

O PREÇO CERTO em Elvas

O concurso da RTP “O Preço Certo”, apresentado por Fernando Mendes, vai realizar um grande espectáculo comemorativo do programa número 1500, no Coliseu José Rondão Almeida, no próximo dia 20, sábado, às 21.30 horas (nove e meia da noite). A entrada do público é gratuita, mas cada espectador tem de levar um bilhete, para controlo da lotação da sala e localização do público.
Os moradores em Elvas devem levantar os bilhetes no Posto de Turismo, na Praça da República, em distribuição a partir de 10 de Março. Para os moradores das Freguesias rurais do Concelho pede-se que:
- se inscrevam na Junta de Freguesia da sua residência até dia 16, terça-feira; - no momento da inscrição, indiquem se necessitam de transporte gratuito para o coliseu, em autocarro da Câmara Municipal na noite de dia 20.
- levantem o bilhete de entrada nos dias 18 e 19, quinta e sexta-feira, na Junta de Freguesia.
A Câmara Municipal de Elvas confia numa forte presença da população do Concelho para criar um grande ambiente, no coliseu, na noite deste espectáculo, para comemorar oito anos de vida de um programa líder de audiência, no seu horário de emissão.
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Exposição SUROESTE

Na próxima quinta-feira, dia 11 de Março, pelas 20h00, o Presidente da Junta de Extramadura inaugurará no Museu Extremenho e Ibero-americano de Arte Contemporânea MEIAC a exposição SUROESTE: relações literárias e artísticas entre Espanha e Portugal.
Organizada pelo próprio MEIAC e pela Sociedade Estatal de Comemorações Culturais (SECC) reúne quase 400 peças, e pretende oferecer um panorama geral multidisciplinar do curso da modernidade em Portugal e Espanha, privilegiando especialmente os elementos de contacto directo entre autores dos dois países e mostrando numeroso material inédito. Trás o seu passo pelo MEIAC, a mostra poderá ver-se em Lisboa e outras cidades da Península.Entre 1890 (data que marca a chegada a Portugal do Simbolismo literário) e 1936 (ano do início da Guerra Civil espanhola), a vida cultural da Península Ibérica vive um período de uma intensa relação entre escritores e artistas plásticos de ambos países. Falamos do tempo da modernidade literária, no que os criadores buscavam afanosamente perseguir o fantasma de “o novo” em todas as suas criações, semeando as bases da arte de vanguarda que se estenderá por todo o século XX. Simbolistas, modernistas e vanguardistas criam uma rede de relações praticamente desconhecida ainda hoje em muitos dos seus aspectos, e que converte a Península Ibérica num tabuleiro de jogo cosmopolita e plenamente moderno.
A exposição SUROESTE articula-se en três secções fundamentais (Simbolismo⁄Modernismo; Vanguarda Histórica e Geração do 27⁄Segunda vanguarda), tomando as referências de seis escritores (Eugénio de Castro, Miguel de Unamuno, Teixeira de Pascoaes, Fernando Pessoa, Ramón Gómez de la Serna e José de Almada Negreiros) como centro de um universo artístico sobre o que gravitam pintores, ilustradores, fotógrafos, traductores, editores e jornalistas da época.
SUROESTE é um retrato inédito dos contactos estabelecidos entre muitas das personagens fundamentais da cultura do momento em Espanha e Portugal, sem perder de vista a actividade de um numeroso grupo de escritores esquecidos pelos cânones literários.
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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Humberto Delgado

"Republicano nato", apoiante do golpe de Estado que instaura a ditadura militar e opositor ao Estado Novo consciente de que a "democracia tem muitos defeitos", Humberto Delgado foi assassinado há 45 anos.
Frederico Delgado Rosa, neto e biógrafo de Humberto Delgado, descreve à Lusa o percurso do "General Sem Medo" - que prometeu demitir Salazar se fosse eleito Presidente da República - sem recear contradições porque, frisou, os valores que o unem são os republicanos: Liberdade, Justiça Social e Progresso.Assassinado pela PIDE a 13 de fevereiro de 1965, na localidade fronteiriça espanhola Villanueva del Fresno, Humberto Delgado "era muito sensível às questões de injustiça social e de repressão" e "o estado de convulsão política e económica da I República" justificaram o seu apoio ao golpe de 28 de maio de 1926, argumenta o neto.
Humberto da Silva Delgado nasceu em 1906 em Torres Novas. A sua educação passou pela frequência do Colégio Militar, tendo terminado os seus estudos em 1922.
Participou activamente no movimento militar de 28 de Maio de 1926, que conduziu mais tarde ao Estado Novo. Anos depois rompeu relações com o regime de Salazar, apresentando-se em 1958 como candidato à Presidência da República, tendo como opositor Américo Thomaz. Após uma campanha eleitoral activa, onde conquistou o apoio popular, acabou por ser derrotado, apesar de tanto ele como a oposição em geral nunca terem aceite os resultados.
O "General Sem Medo", como ficou celebrizado, teve de se exilar (primeiro no Brasil, depois na Argélia), nunca tendo no entanto deixado de dirigir acções contra o regime.Foi assassinado a tiro em 1965, perto de Badajoz, por um membro da PIDE, apesar de o regime nunca ter assumido oficialmente as responsabilidades. Contudo, a sua luta não foi em vão: a opinião pública que o apoiava tornou-se num grave problema para a política de Salazar.
Fonte: www.rtp.pt
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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Uma reflexão

Nesta nossa sociedade convulsa e avulsa, que tudo julga e tudo critica com essa vontade de quem se assegura de uma disciplina hipotética no meio de um caos de árdua penetração, são frequentes e até recorrentes as conversas que têm como fim e alicerce a crítica mordaz e estéril das conjecturas e conjunturas que nos afectam dia a dia. E nesta sequência de análise infrutuosa, se orientamos a nossa perspectiva para a binómio ensino/aprendizagem em particular, verificamos com total insatisfação que a maioria das apreciações que a este respeito se fazem são, de regra, negativas.
E eis que a relação entre o sistema de ensino, a educação e a própria aprendizagem tem dado lugar a brilhantes produções científicas embora também se tenha debruçado com enormes desencontros.
No entanto, para quem escreve estas linhas e está bem longe de se aventurar numa analise acurada das relações mais ou menos simétricas – estabelecidas só por doutos e alguns profanos também – o que interessa é enfrentarmos uma realidade objectiva e, em certa forma, até tangível. E isto porque, quando o empenho a dedicação dão os seus frutos encontramos a árvore da satisfação pelo trabalho bem feito tão carregadinha que – como diziam os ratinhos – é uma desgraça.
A reflexão fica bem clara já, para quem saiba lê-la, nas linhas precedentes.
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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Show Cooking

O Centro Educativo “Jesús García Trujillo” de Villanueva de la Serena será palco na próxima quinta-feira, dia 4 de Fevereiro, a partir das 18h30 um espectáculo culinário denominado Show cooking chocolate. Nele, o chef português Luís Arguelles fará uma demonstración de como levar a pastelaria de alta cocinha à nossa mesa duma forma dinâmica, fácil e acessível para todas as economias. Esta actividade, fruto da colaboração entre a Universidade Popular de Villanueva de la Serena o el Departamento de Português da Escola Oficial de Idiomas, pretende assim dar a conhecer a gastronomia portuguesa através duma das sus máximas figuras.
Luís Arguelles é natural da vila alentejana de Arronches e formado na Escola Superior de Hotelaria e Turismo de Évora. Tem trabalhado como jefe de repostaria nalguns dos melhores hotéis do país assim como em restaurantes e unidades hoteleiras da Itália, Áustria, Alemanha e França. Até o mês de Janeiro do presente ano exerceu a carreira docente no Instituto Superior de Hotelaria de Ponta Delgada nos Açores e, em breve, incorporar-se-á à equipa de Josef Sauerschel, dono do restaurante Es Racó d’es Teix na localidade malhorquina de Deia, um establecimento este distinguido desde 2002 com uma estrela Michelín e, desde 2006, com um sol na guía Campsa.
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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Forcados solidários

Muitas têm sido as ocasiões em que o mundo dos toiros se tem distinguido pela sua implicação solidária. Eis que a festa brava nunca foi nem será alheia às dificuldades dos mais carenciados. E neste momento em que todos os olhares estão virados para o Haiti, muitas são as vozes atentas que apelam à necessidade de uma urgente e decidida intervenção auxiliadora. Vozes estas que também chegaram aos agentes tauromáquicos que rapidamente se disponibilizaram para oferecerem a su contribuição.
Desta forma nasceu a iniciativa de levar a efeito un festival taurino cujos benefícios reverterão a favor do povo haitiano. O Festival terá lugar no bonito e moderno pavilhão multiusos da cidade extremenha de Navalmoral de la Mata, na província de Cáceres, no próximo dia 20 de Fevereiro, pelas 16h00. No festejo participarão os rejoneadores Raúl Martin Burgos, José Miguel Callejón e Noélia Mota por parte espanhola, enquanto que a presença portuguesa ficará a cargo dos cavaleiros Manuel Lupí, Francisco Palha e Tomás Pinto e ainda do Grupo de Forcados Amadores de Arronches que, capitaneados por Ricardo Nunes, irão enfrentar 6 exemplares das ganadarias Conde de la Corte, Campoamor, Carmen Lorenzo, El Cahoso, Sanchez Urbina e Santa Teresa.
Uma excelente ocasião para mostrarmos ao mundo a nossa Solidariedade de Aficcionado!
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sábado, 16 de janeiro de 2010

Bolo de noz e cenoura

Ingredientes
♦ Óleo vegetal: meio litro
♦ Açúcar: 500 gramas
♦ Cenoura ralada crua: 500 gramas
♦ Farinha: 360 gramas
♦ Fermento em pó: 15 gramas
♦ Nozes picadas: 240 gramas
♦ Ovos: 6 unidades
♦ Canela em pó: 15 gramas
♦ Sal fino: 15 gramas
♦ Aroma de baunilha: 5 gramas
Confecção
- Juntar o óleo e o açucar muito bem.
- Adicionar os ovos, a baunilha e a canela. juntar a farinha, o sal, o fermento e as nozes.
- Mexer tudo muito bem e adicionar a cenoura ralada.
- Cozer 180ºC durante 40 minutos sensivelmente.

Para resolver qualquer dúvida, pergunta ou sugestão poderão enviar um e-mail para lucaarguelles@gmail.com, ou visitar o seu blogue Doçaria moderna em Arronches.

Bom apetite e até á próxima!
Luís Arguelles
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domingo, 3 de janeiro de 2010

Cantar as Janeiras

As Janeiras ou Cantar as Janeiras é uma tradição portuguesa que consiste na reunião de grupos de pessoas, geralmente pertencentes a núcleos associativos (escuteiros, ranchos folclóricos, etc.) que se passeiam pelas ruas no início do ano, cantando de porta em porta e desejando às pessoas um feliz ano novo.
Ocorrem em Janeiro, o primeiro mês do ano. Este mês era o mês do deus Jano, o deus das portas e da entrada. Era o porteiro dos Céus e por isso muito importante para os romanos que esperavam a sua protecção. Era-lhe pedido que afastasse das casas os espiritos maus, sendo especialmente invocado no mês de Janeiro.
Era tradição que os romanos se saudassem em sua honra no começar de um novo ano e daí derivam as Janeiras.
A tradição geral e mais acentuada, é que grupos de amigos ou vizinhos se juntem, com ou sem instrumentos (no caso de os haver são mais comuns os folclóricos: pandeireta, bombo, flauta, viola, etc.). Depois do grupo feito, e de distribuidas as letras e os instrumentos, vão cantar de porta em porta pela vizinhança.
Terminada a canção numa casa, espera-se que os donos tragam as janeiras (castanhas, nozes, maçãs, chouriço, morcela, etc. Por comodidade, é hoje costume dar-se chocolates e dinheiro, embora não seja essa a tradição).
No fim da caminhada, o grupo reúne-se e divide o resultado, ou então, comem todos juntos aquilo que receberam.
As músicas utilizadas, são por norma já conhecidas, embora a letra seja diferente em cada terra.
Fonte: http://pt.wikipedia.org (adaptado)
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