quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O FAP deseja-lhe um Santo Natal

Natal : Grinalda de Natal
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Saladas tipográficas em Estremoz

O Teatro Bernardim Ribeiro de Estremoz receberá até ao próximo dia 31 de Dezembro a exposição SALADAS TIPOGRÁFICAS E OUTRAS BARBARIDADES AFINS de Pedro Proença.
Descição:Uma brincadeira gráfica, um jogo de escrita, uma construção de letras, estilos e imagens em combinações divertidas. É este o resultado do trabalho de Pedro Proença. A história da imprensa e da ilustração, assim como as vanguardas artísticas do princípio do século XX, proporcionam- lhe uma infinidade de referências que ele re:combina com o gosto do funny joke e com um êxito engenhoso. Pedro Proença é um ilustrador cujo trabalho recupera o grafismo grego, as cores brilhantes da estética Pop, a ilustração publicitária dos anos 50 e gravuras exóticas de baixa qualidade e, ao mesmo tempo, pega na história dos estilos gráficos, desde o nascimento da imprensa a caracteres móveis nos tempos do Gutenberg, passando pelas elegantes letras barrocas, até a inesquecível experiência do Futurismo, Construtivismo, Dadaísmo, para juntá-los numa nova combinação.
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Mostra de artesanato no Alandroal

O Posto de Turismo da vila alentejana do Alandroal irá receber até ao próximo dia 6 de Janeiro uma mostra de artesanato regional.
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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Noite de Fados em Barbacena

A Associação Barbaris Btt Team de Barbacena no Concelho de Elvas, vai organizar uma grandiosa noite de Fados no próximo dia 23 de Dezembro, 6ª feira pelas 21h30 no novo Pavilhão Multiusos de Barbacena, que será preparado e engalanado ao mais ínfimo pormenor para tornar esta noite inesquecível a todas as pessoas que a nós se juntarem.
Mediante o pagamento de 6 Euros terão direito a uma mesa com Caldo verde, linguiça e Vinho tinto de excelente qualidade, ou a assistir na plateia pagando apenas 3 Euros. No que diz respeito aos Fadistas, os mesmos são de excelente qualidade, misturando um pouco de jovens talentos com artistas já consagrados e com provas dadas no mundo do fado.
Agradecemos a presença de todos vós, lembrando que os lucros reverterão para auxiliar pessoas e famílias carenciadas da Freguesia de Barbacena.

Fonte: http://www.portalalentejano.com

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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Empréstimos de Natal no CLP

O CLP/IC estará fechado de 22 de dezembro a 8 de janeiro, reabrindo a 9 de janeiro com o horário habitual: de segunda a sexta, das 9h às 13h, e às quintas, das 16h às 20h. Assim, sugerimos que visitem o CLP/IC até dia 21 inclusive para requisitar livros, filmes ou discos, dos quais poderão usufruir durante esta época festiva.
O CLP/IC deseja a todos um feliz Natal e um excelente Ano Novo!
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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Quinzena gastronómica em Marvão

Natural da Serra de S. Mamede, a caça é ingrediente de referência da gastronomia alentejana, muito apreciado pelos marvanenses e de utilização regular na dieta mediterrânica.
Esta QUINZENA GASTRONÓMICA DA CAÇA nos restaurantes aderentes em Marvão, constitui uma homenagem a todos os caçadores que respeitam as regras da natureza e o equilíbrio socio-económico desta nobre actividade. Desta região do Alentejo saíram os principais troféus da Caça Grossa em Portugal, este evento gastronómico tem como objectivo realçar a qualidade das peças de caça aqui encontradas.
A diversidade de pratos, graças á utilização da lebre, da perdiz, do pombo bravo, das codornizes, do coelho bravo, do javali e o veado, merecem ser degustadas, claro, devidamente acompanhadas pelos excelentes produtos hortícolas e pelo vinho tinto e branco produzidos na nossa terra. Esta iniciativa do Município de Marvão, pretende promover este destino gastronómico e realçar os nossos produtos endógenos.
Os 9 restaurantes aderentes vão oferecer durante duas semanas os melhores pratos de caça da região.
Fica o convite, de 25 de Dezembro a 8 de Janeiro de 2012, tem mais esta sugestão para saborear o que de bom se faz nos nossos restaurantes e poderá visitar Marvão, o Castelo, o Museu Municipal, o Museu da Ammaia a nossa paisagem e o riquíssimo património histórico, megalítico e cultural deste concelho.

Fonte: http://www.portalalentejano.com

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Exposição colombófila em Nisa

Realiza-se já no próximo fim-de-semana, 17 e 18 de Dezembro, na sede da Sociedade Columbófila Nisense, uma EXPOSIÇÃO DE POMBOS CORREIO DO DISTRITO DE PORTALEGRE, no âmbito da qual serão entregues os prémios da Associação Columbófila do Distrito de Portalegre. A exposição abre ao público no dia 17 de Dezembro, a partir das 14h e encerra às 19h, enquanto durante a manhã tem lugar a entrega e classificação dos pombos.
No domingo, 18 de Dezembro, a exposição abre às 10h30 e encerra às 13h, seguindo-se o almoço de entrega dos prémios da Associação Columbófila do Distrito de Portalegre.

Fonte: http://jornaldenisa.blogspot.com

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A Capeia Arraiana é já Património Cultural

Foi publicado no Diário da República (2.ª série, N.º 220, de 16/11/2011) o Anúncio n.º 16895 relativo à inscrição da “Capeia Arraiana” no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial. A Capeia constitui, assim, a primeira manifestação cultural imaterial registada no Inventário Nacional.
Resultante do pedido de inventariação elaborado pela Câmara Municipal do Sabugal, o registo daquela tradição no Inventário Nacional foi objecto de decisão favorável da Comissão para o Património Cultural Imaterial, no âmbito da sua reunião n.º 04/2011, de 4 de Novembro de 2011, realizada após o período de consulta pública sobre o processo.
A Capeia Arraiana é uma manifestação tauromáquica, específica de 11 freguesias - Alfaiates, Aldeia Velha, Aldeia da Ponte, Aldeia do Bispo, Fóios, Forcalhos, Lageosa, Nave, Rebolosa, Soito e Quadrazais (nesta última freguesia apenas se realiza na anexa, Ozendo) do concelho do Sabugal, próximas da fronteira com Espanha, e que se caracteriza e singulariza das demais formas populares de manifestações tauromáquicas, pelo facto de a lide do touro bravo ser efectuada colectivamente, com o recurso ao forcão - estrutura triangular em madeira suportada pelo grupo de homens que enfrenta as investidas do touro, sem infligir ferimentos ao animal.
Esta manifestação da cultura popular tem um papel fundamental na mobilização social nas comunidades em que se pratica e na região, contribuindo para o reforço do sentimento identitário e de pertença comunitária nas referidas freguesias do concelho do Sabugal. A realização da Capeia é assim um elo fundamental na união dos naturais e dos descendentes destas povoações espalhados pelo país e pelo mundo.
A inventariação da Capeia dá, deste modo, resposta aos anseios da população e das forças vivas do concelho que pretendiam uma maior valorização, preservação e promoção desta manifestação cultural, única no mundo, que constitui um inquestionável factor identitário das povoações onde se pratica e o mais valioso Património Cultural Imaterial do concelho.
Estão agora reunidas as condições para uma eventual candidatura da Capeia a Património Cultural Imaterial da Humanidade, uma vez que, nos termos da legislação em vigor, o registo no Inventário Nacional é condição indispensável para tal.

Fonte: http://web.cm-sabugal.pt

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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Palestra sobre a Guerra Colonial

Terá lugar hoje, dia 14 de dezembro, às 18:00 horas, na Escola Oficial de Idiomas (EOI) de Cáceres (C/ Gómez Becerra, 6), uma palestra da realizadora Joana Pontes intitulada “OS ANOS DA GUERRA”. A atividade é organizada pelo CLP/IC em Cáceres em colaboração com a EOI, de forma a assinalar os 50 anos do início da Guerra Colonial portuguesa.
Joana Pontes realizou documentários como “Portugal, Um Retrato Social”, “A Hora da Liberdade”, “Salazar” e “As Horas do Douro”, alguns dos quais em parceria com o sociólogo António Barreto.
A entrada é livre.
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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Exposições e beneficência em Cáceres

A Fundação Mercedes Calle e Carlos Ballesteros em colaboração com o Museu da Presidência da República Portuguesa organizou para o dia de amanhã, terça-feira 14 de Dezembro uma série de actividade emquadradas dentro do XXV aniversário de Cáceres Patrimñonio da Humnidade.
- 19:30h: Concerto de Natal na Sé-Catedrla de Santa Maria.
- 20:30h: Inauguração da exposição O Presépio pertencente à coleção de María Cavaco Silva na Casa Palácio dos Becerra e na Fundação Mercedes Calle e Carlos Ballesteros.
- 21:30h: Jantar em favor da Campanha de Natal da Cáritas Diocesana Castelo da Arguijuela. O preço por pessoa será de 50 euros. Haverá autocarros gratuítos desde o estacionamento Obispo Galarza.
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Declaração do Caia

Reunidos em Elvas, os Presidentes das Câmaras Municipais e Alcaides de Ayuntamientos, com o Presidente da Junta de Estremadura, todos eles representantes do território transfronteiriço hispano-português afectado peias recentes decisões dos Governos de Portugal, Espanha e da Comissão da União Europeia, expõem o seguinte:

A área transfronteiriça que abarca as regiões da Estremadura espanhola e Alentejo recebeu com satisfação os acordos assumidos entre os Governos de Espanha e Portugal na Cimeira Ibérica celebrada na Figueira da Foz, em Novembro de 2003, nos quais:
a)- Se acordava a realização de vários corredores ferroviários de alta velocidade entre Portugal e Espanha dando prioridade temporal a ligação entre Lisboa e Madrid com previsão de finalização no ano 2010.
b)- Se estabelecia que a conexão desse corredor se realizaria nas imediações das cidades de Elvas e Badajoz.
c)- Se acordava o desenvolvimento de uma ligação ferroviária de mercadorias entre o sistema portuário de Lisboa/Setúbal/Sines com Elvas-Badajoz e Puertollano Madrid com previsão de início de exploração o ano de 2008.

Este acordo outorgava, a este território, uma oportunidade de desenvolvimento baseada em infra-estruturas de comunicações básicas, sem as quais os seus produtos e as suas actividades não podem ser competitivas. Razão que levou a Comissão e Parlamento da União Europeia, a fazer reflectir este acordo, nos seus documentos sobre o desenvolvimento da Rede Europeia de Transportes, incluindo-se o Eixo 3, Eixo ferroviário de alta velocidade do sudoeste da Europa e o Eixo 16, Eixo ferroviário de mercadorias Sines/Algeciras-Madrid-Paris, com previsões de operatividade total nos anos 2010 e 2011 respectivamente.
Longe de estarem materializadas estas previsões, os últimos anos foram trazendo constantes modificações sobre o cumprimento dos prazos, modificações na velocidade ou no uso de sistemas mistos de passageiros e mercadorias em alternativa a sistemas independentes para cada modalidade. Todas estas alterações foram entendidas pacientemente pelos nossos territórios, atendendo a uma nova situação económica que obrigava a realizar ajustes. Mas estas alterações não ficaram por aí, foram continuando em diferentes decisões que resultaram na:
a)- Prioridade perdida como Rede Básica, na proposta da Comissão da União Europeia, o Eixo de mercadorias entre Sines e Madrid desaparece parte do seu traçado e engloba outra parte na Rede Global que dilata até ao ano 2051 a sua execução.
b)- Indeterminação da execução da linha de velocidade alta entre Lisboa e Elvas.
c)- Indeterminação dos prazos de execução da linha de alta velocidade entre Madrid e Badajoz.
d)- Desactivação de ramais regionais de comunicação ferroviária entre os que se incluem a linha Abrantes Elvas e a desactivação do denominado ramal de Cáceres ou Via Lusitânia entre ambos países.
e)- Indeterminações no desenvolvimento de infra-estruturas logísticas ligadas ao transporte ferroviário, como são a Plataforma Transfronteiriça Multimodal de Caia ou a
Plataforma Logística de Badajoz.

Todas essas decisões provocam um cenário no qual uma infra-estrutura fundamental para o desenvolvimento do território central transfronteiriço hispano-português, não só
tenha sido reduzida, limitada no tempo ou directamente eliminada, antes da sua execução, mas para alem disso, tenha sido adiada sua possível materialização a horizontes inalcançáveis.
A paciência deste território esgotou-se!
Estamos cansados de declarações nacionais ou comunitárias cheias de intencionalidades que indicam que o desenvolvimento destas infra-estruturas pretende "garantir a coesão económica, social e territorial" ou "impulsionar a convergência entre as regiões europeias" quando na verdade condenam as nossas populações, decisão após decisão, ao subdesenvolvimento económico, social e territorial.
Estamos fartos de que a planificação destas infra-estruturas ferroviárias incorpore os interesses e pressões de grupos económicos que pretendem manter a hegemonia dos seus territórios ou actividades em desfavor de um território, que mais apoio necessita, para a sua normalização económica, social e territorial.
E, por tudo isto, exigimos:

1. Um compromisso firme que passe pela materialização, no ano 2014, de uma linha de mercadorias e passageiros com velocidade e tempos adequados entre as capitais de Madrid e Lisboa, através de Évora-Elvas-Badajoz.
2. Uma acção contundente dos Governos de Espanha e Portugal junto da União Europeia para ser incluída a ligação Lisboa/Setúbal/Sines com o eixo mediterrâneo, através de Évora-Elvas-Badajoz-Puertollano-Alcazar de San Juan, com um compromisso de horizonte máximo de execução até ao ano de 2020.
3. Que se estabeleça o compromisso dos Governos de Portugal e Espanha, no mínimo até à materialização dos pontos anteriores, de manter operativas e melhorar as ligações ferroviárias actualmente existentes, entre ambos países, deixando-as em perfeito estado de serviço.

Para isso:

1. Acordamos a constituição de uma Plataforma para o Impulso das Ligações de Comunicações Ferroviárias do Alentejo/Estremadura espanhola com o resto de Europa, nomeando neste acto uma comissão gestora que dinamize e programe a sua actividade em articulação com as Comunidades Intermunicipais e da Junta da Estremadura.
2. Realizamos um apelo a todas as instituições e organismos públicos e privados a manifestar o seu apoio a presente Declaração do Caia para que os Governos de Portugal e Espanha e a União Europeia façam possíveis estas necessidades e reivindicações.
3. Acordamos enviar a presente moção aos Governos de Portugal e Espanha, à Comissão Europeia, a Assembleia da República de Portugal, ao Congresso dos Deputados e ao Senado de Espanha, ao Parlamento Europeu, aos diferentes Grupos
Parlamentares de ambos países e da União Europeia, ao Exmo. Sr. Presidente da República Portuguesa, a Sua Excelência Rei de Espanha, aos meios de comunicação social e a quantas instituições e organismos possam intervir directa ou indirectamente nestas decisões, para que as populações em questão, sejam efectivamente tratadas em condições de equidade, de dignidade e de respeito em relação às restantes populações dos dois países.

Elvas, 28 de Novembro de 2011.

Fonte: http://www.cm-elvas.pt
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XIII Feira do Livro no Alandroal

A CM do Alandroal organizou para a semana de 11 a 18 de Dezembro a XIII Feira do Livro. Será no Fórum Cultural Transfronteiriço nos seguintes horários:
- De segunda-feira a sexta-feira: 12h30 às 18h30.
- Sábado e domingo: 14h00 às 18h00.

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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

2NI - O Tchiloli de São Tomé e Príncipe

1. Leia o texto com atenção.
Com uma história densa de contornos universais, São Tomé e Príncipe é um mosaico cultural muito rico. A população são-tomense é resultado da miscigenação entre portugueses e nativos oriundos da costa do Golfo da Guiné, Angola, Cabo Verde e Moçambique, assim se explica tal riqueza, bem patente na sua cultura (no folclore, na língua, na dança, na música, no seu ritual e na gastronomia).
Desde o século XVI, uma peça de teatro, o Tchiloli, é encenada na ilha de São Tomé e Príncipe ritmando os tempos fortes do ano: as festas religiosas e as festas civis. A representação dura quase quatro horas. Sendo uma obra atribuída ao poeta cego português Balthasar Dias: "A tragédia do marquês de Mântua e do Imperador Carlos Magno". A peça foi introduzida em São Tomé e Príncipe no fim do século XVI pelos portugueses que vieram implantar a cultura de cana-de-açúcar.
A história desenrola-se durante a época carolíngia e foi trazida sem dúvidas pelos trovadores de origem borgonhesa a partir do século XI em Portugal.
O Tchiloli (nome crioulo da peça) mostra várias personagens históricas: Carlos Magno, seu filho Carloto, o Marquês de Mântua, Balduino, Reinaldo de Montalvão, Rolando. O encadeamento da história é construído em torno de um assassinato que dá lugar a uma longa apologia sobre a justiça. O assassinato acontece durante uma caçada, Marquês de Mântua descobre seu sobrinho Valdevinos, que agoniza. Valdevinos em agonia acusa o príncipe D.Carloto, seu melhor amigo, de o ter morto para lhe roubar a sua esposa, Sibila. Marquês de Mântua envia o duque de Amão e Beltrão a Corte de Carlos Magno para pedir justiça. É então organizado um processo na presença do defunto que é colocado entre as duas famílias. Uma carta encontrada, é levada por um jovem pagem, acabrunha Carloto. Apesar das súplicas da sua mulher, Carlos Magno condena à morte o seu filho na presença do ministro da Justiça. D.Carloto recorre desta decisão com ajuda do seu advogado o conde Anderson mas em vão, Carlos Magno permanece inflexível.
Desde o século XVI que os são-tomenses apropriaram-se desta peça incluindo os seus próprios textos e a sua cultura. Os textos são também improvisados de acordo com a actualidade local. Os fatos e os acessórios são frequentemente contemporâneos: telefone portátil que serve para chamar o advogado, um relógio é utilizado por Carlos Magno que consulta a hora, óculos de sol em plástico são utilizados pelos actores que utilizam também pastas, máquinas de escrever.
A peça põe em cena um processo onde a justiça é feita, quer seja o acusado rico, quer seja o acusado pobre. A presença ainda muito importante desta peça após estes séculos passados pode ser explicada por dois factos essenciais. O primeiro é a visão do poder português em Carlos Magno e um público que se reconhece na pessoa de marquês de Mântua que é injustamente oprimido mas que resiste. O segundo é a representação da vítima que é omnipresente durante a peça que representa o culto dos Africanos para as mortes com a preocupação de honrá-los.
As companhias teatrais, denominadas "Tragédia", que dão as representações de Tchiloli, são constituídas por cerca de trinta pessoas: todos homens que desempenham então os papéis das mulheres. Os papéis são hereditários, cada um dos actores possui o seu papel durante toda a vida e transmite-o aos seus filhos ou afilhados
Fonte: http://www.lusoafrica.net

2. Defina os seguintes termos.
- Miscigenação.
- Encadeamento.
- Caçada.

3. Responda com VERDADEIRO/FALSO justificando as respostas marcadas como sendo falsas.
- A cultura santomense é resultado da coadunação de várias manifestações culturais.
- O Tchiloli é uma obra teatral de recente aparecimento.
- O Tchiloli está estreitamente ligado à vertente sócio-económica do arquipélago.
- O termo Tchiloli tem origem na época carolíngia.
- Os locais adaptaram a estória à realidade local.
- Na peça, o poder colonial é representado pela figura de Carlo Magno.

4. No texto encontramos o particípio irregular morto. Dê 5 exemplos de particípios irregulares e mais outros 5 de particípios duplos.

5. Procure informação sobre as seguintes manifestações culturais são-tomenses, explique-as brevemente e tente encontrar exemplos análogos na sua cultura: USSUA, SOCOPÉ, PUITA e DANÇA-CONGO.
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1NI - Painéis de São Vicente de Fora

1. Leia o texto com atenção.
Obra absolutamente excecional no Portugal quatrocentista, parece não ter tido precedente no panorama pictórico do gótico europeu, nem, tão-pouco, imediata consequência. O seu autor, tudo indica que seja Nuno Gonçalves. A obra de Nuno Gonçalves encontra no Políptico de São Vicente de Fora (c. 1470) - geralmente designado por Painéis de S. Vicente -, um dos momentos exponenciais da pintura quatrocentista portuguesa. Descobertos em 1882 no Mosteiro de S. Vicente de Fora, os Painéis estão atualmente no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, dispostos em forma de políptico horizontal que integra sessenta figuras em tamanho quase natural, ocupando toda a superfície de seis tábuas (da esquerda para a direita: painéis ditos dos Frades, dos Pescadores, do Infante, do Arcebispo, dos Cavaleiros e da Relíquia). A identidade dos representados continua a suscitar acesa polémica iconográfica, sendo, no entanto, certo que esta galeria coletiva de retratos procurou plasmar os grandes vultos da corte de D. Afonso V, envolvido no processo das Descobertas marítimas e na expansão no Magrebe. A partir da publicação do livro de José de Figueiredo O Pintor Nuno Gonçalves (1910), que identifica os painéis como a Adoração a S. Vicente, o qual é representado pela dupla figura de diácono que centra as duas tábuas maiores, multiplicam-se as teses respeitantes à iconografia representada. A polémica irá ser, no entanto, sintetizada em torno de duas propostas: a tese vicentina e a fernandina, da autoria de José Saraiva (1925), que identifica a figura central com o Infante Santo D. Fernando. Hoje parece-nos plausível e lógico, quer pela notícia do pintor ter executado uma obra para o altar de S. Vicente da Sé de Lisboa, quer pelas referências a um monumental políptico dedicado a S. Vicente, quer ainda por elementos simbólicos da própria pintura, designar a figura central como sendo S. Vicente. Também importante é o aspeto técnico da pintura aplicada em suporte de madeira, que acusa uma realização plástica vigorosa e segura, não diferindo materialmente das técnicas tradicionalmente utilizadas em Portugal, pouco tendo de comum com as de outras regiões, nomeadamente da Flandres. Nuno Gonçalves, que o quinhentista Francisco de Holanda colocou entre os mais famosos pintores, ao enumerar as Águias da arte da Pintura europeia, consubstanciou nos Painéis uma das mais brilhantes obras da pintura portuguesa de todos os tempos. Apesar das possíveis influências flamengas e italianas que lhe são atribuíveis, perpassa por esta obra uma individualidade própria dos grandes génios, afirmando-se com um carácter específico. Consegue mesmo libertar-se do peso da tradição flamenga reagindo contra a cópia gratuita da arte italiana, pois as sessenta figuras têm uma forma e uma individualização absolutamente surpreendentes - cada um representa um ser humano cuja personalidade se encontra bem definida, dotada de sentimentos próprios, afastando-se assim de uma mera figuração ideal. Retirando da representação pictórica tudo o que tem um carácter eminentemente acessório, centra-se na intensidade de cada personagem, cujo olhar, um pouco distante, transporta para o seu âmago o objeto da própria pintura. No rigor do retrato alia simultaneamente o realismo e o sentimento, numa pintura que se diria silenciosa mas de forma alguma muda. Estamos já em presença de uma obra singularmente avançada em termos pré-renascentistas, que se afasta decididamente dos limites inventivos e estruturais do mundo gótico. A luz detém um papel de molduração escultórica das figuras cuja volumetria as dispõe hierarquicamente em torno da figura central, num jogo absolutamente equilibrado de correspondências e carregado de simbolismo iconográfico.
Obra de cariz devocional, consagra diante do nosso olhar a sociedade portuguesa, na sua vertente sagrada e profana, ao procurar representar amplos setores sociais. Todo este friso de homens obedece a um movimento geral de orientação em direção à figura do santo, mas pelo conjunto perpassa um grau único de coerência, do qual emana equilíbrio, simetria, verticalidade e volume monumental.
Fonte: http://www.infopedia.pt/

2. Defina os seguintes termos e redija uma frase a modo de exemplo.
- Tão-pouco.
- Aceso.
- Vulto.
- Nomeadamente.
- Olhar.
- Perpassar.
- Molduração.
- Afastar.
- Consubstanciar.
- Deter.
- Flandres.

3. Responda com VERDADEIRO/FALSO justificando as respostas marcadas como sendo falsas
- Os painéis de São Vicente são conhecidos desde a sua composição.
- Quem quiser admirar esta genial obra da pintura deverá dirigirse ao Mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa.
- As figuras ali retratadas são bastante fiéis à realidade.
- Esta obra encontra-se alheia a quaisquer correntes pictóricas.
- Os painéis mostram um conteúdo estritamente religioso.

4. Procure informação sobre alguma obra incontornável da pintura portuguesa e redija um breve texto apresentando-a. Não deixe de incluir nele referèncias ao autor, cronologia e relevancia no contexto nacional.
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2NB - Festa Junina

1. Leia o texto com atenção.
As festas juninas são na sua essência multiculturais, embora o formato com que hoje as conhecemos tenha tido origem nas festas dos santos populares em Portugal: Festa de Santo Antônio, Festa de São João e a Festa de São Pedro e São Paulo principalmente. A música e os instrumentos usados, cavaquinho, sanfona, triângulo ou ferrinhos, reco-reco, etc, estão na base da música popular e folclórica portuguesa e foram trazidos para o Brasil pelos povoadores e imigrantes do país irmão. As roupas 'caipiras' ou 'saloias' são uma clara referência ao povo campestre, que povoou principalmente o nordeste do Brasil e muitíssimas semelhanças se podem encontrar no modo de vestir 'caipira' tanto no Brasil como em Portugal. Do mesmo modo, as decorações com que se enfeitam os arraiais tiveram o seu início em Portugal com as novidades que na época dos descobrimentos os portugueses levavam da Ásia, enfeites de papel, balões de ar quente e pólvora por exemplo. Embora os balões tenham sido proibidos em muitos lugares do Brasil, eles são usados na cidade do Porto em Portugal com muita abundância e o céu se enche com milhares deles durante toda a noite.
No Brasil, recebeu o nome de junina porque acontece no mês de junho. Além de Portugal, a tradição veio de outros países europeus cristianizados dos quais são oriundas as comunidades de imigrantes, chegados a partir de meados do século XIX. Ainda antes, porém, a festa já tinha sido trazida para o Brasil pelos portugueses e logo foi incorporada aos costumes das populações indígenas e afro-brasileiras.
As grandes mudanças no conceito artístico contemporâneo, acarretam na "adequação e atualização" destas festas, onde rítimos e bandas não tradicionais aos tipicamente vivenciados são acrescentadas as grades e programações de festas regionais, incentivando o maior interesse de novos públicos. Essa tem sido a aposta de vários festejos para agradar a todos, não deixando de lado os costumes juninos, têm-se como exemplo as festas do interior da Bahia, como a de Santo Antônio de Jesus, que apesar da inclusão de novas programações não deixa de lado a cultura nordestina do forró, conhecido como "pé de serra" nos dias de comemoração junina.
A festa de São João brasileira é típica da Região Nordeste. Por ser uma região árida, o Nordeste agradece anualmente a São João, mas também a São Pedro, pelas chuvas caídas nas lavouras. Em razão da época propícia para a colheita do milho, as comidas feitas de milho integram a tradição, como a canjica e a pamonha.
O local onde ocorre a maioria dos festejos juninos é chamado de arraial, um largo espaço ao ar livre cercado ou não e onde barracas são erguidas unicamente para o evento, ou um galpão já existente com dependências já construídas e adaptadas para a festa. Geralmente o arraial é decorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de coqueiro ou bambu. Nos arraiais acontecem as quadrilhas, os forrós, leilões, bingos e os casamentos matutos.
Locais
Estes arraiais são muito comuns em Portugal e não são exclusivos do São João, são parte da tradição popular em geral. Nessas festas podemos encontrar imensas semelhanças tanto no Brasil como em Portugal, mas não só. Na África e na Ásia, Macau, Índia, Malásia, na Comunidade Cristang, os portugueses deixaram essa tradição dos santos populares bem marcada.
Atualmente, os festejos ocorridos em cidades pólos do Norte e Nordeste dão impulso à economia local. Citem-se, como exemplo, Santo Antônio de Jesus, Amargosa, Cachoeira Cruz das Almas, Piritiba e Senhor do Bonfim na Bahia, na Mossoró no Rio Grande do Norte; Maceió em Alagoas; Recife em Pernambuco; Aracaju em Sergipe; Caruaru em Pernambuco; Arcoverde em Pernambuco; Campina Grande na Paraíba; Juazeiro do Norte no Ceará; e Cametá no Pará. Além disso, também existem nas pequenas cidades, festas mais tradicionais como Cruz das Almas, Ibicuí, Jequié e Euclides da Cunha na Bahia. As duas primeiras cidades disputam o título de Maior São João do Mundo, embora Caruaru esteja consolidada no Guinness Book, categoria festa country (regional) ao ar livre. Além disso, Juazeiro do Norte no Ceará e Mossoró no Rio Grande do Norte disputam o terceiro lugar de maior são joão do mundo.
Fonte: http://pt.wikipedia.org

2. Defina os seguintes termos.
- Cavaquinho.
- Saloio.
- Caipira.
- Encher.
- Canjica.
- Pamonha.
- Galpão.
- Matuto.
- Forró.
- Coqueiro.

3. Responda com VERDADEIRO/FALSO e justifique as respostas assinaladas como sendo falsas.
- As festa juninas constituem uma tradição genuinamente brasileira.
- Os instrumentos utilizados são próprios do folclore português.
- As festas juninas não ficaram alheias a um processo de modernização.
- Estas celebrações têm igual interesse e aceitação em todo o país.
- Estas festas têm lugar em instalações fechadas para se cuidar da intempérie.

4. No texto encontramos a seguinte frase: ...a festa já tinha sido trazida para o Brasil pelos portugueses... Nela advertimos a utilização do Pretérito Mais-que-Perfeito do Indicativo. Tempo este que se utiliza, preferentemente, para exprimir uma acção acontecida antes do que outra acção do passado. Redija agora, 5 frases utilizando este tempo verbal.

5. Redija um breve texto explicando uma festa ou tradição da sua terra. Seja imaginativo e utilize-se de todos os artifícios linguísticos que tiver ao seu dispor.
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Uma visão fotográfica sobre Marvão

O Município de Marvão e o Município do Porto, através da Fundação Ciência e Desenvolvimento no Porto, organizam, de 7 de Dezembro a 31 de Janeiro de 2012, no Foyer do Teatro Campo Alegre, uma exposição fotográfica cujo tema é Marvão: “O exemplo único de uma fortificação implantada na crista de um monte escarpado”.
Este evento, que tem como objectivos a promoção do património, sua classificação como Património da Humanidade e inter-relação com o turismo sustentável, visa dar a conhecer o processo de relançamento da Candidatura da Vila Fortificada de Marvão a Património da Humanidade (UNESCO), coordenada por Ray Bondin, Embaixador de Malta para a UNESCO e Presidente do CIVVIH. Marvão associa-se, desta forma, à cidade do Porto caracterizada por um centro histórico tão rico que justificou, já, a elevação a Património da Humanidade.
Esta exposição reflecte as várias visões fotográficas sobre Marvão e os diferentes pontos de vista dos fotógrafos convidados: João Bica; Luis Oliveira; Michel Iblings; Raul Ladeira; Rui Cunha e Silvestre Zamith.
Esta é uma forma de dar a conhecer a paisagem, a montanha, o património construído, as suas muralhas, o castelo, as suas ruas, o casario branco, as igrejas, enfim o ícone do Alto Alentejo á região do Porto e ao norte do país.
A visita a esta exposição surpreenderá pela qualidade das imagens e dos trabalhos apresentados pelos seis magníficos autores.
A não perder!

Fonte: http://www.cm-marvao.pt/
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Exposição "Os bonecos de Estremoz"

De 11 de Dezembro a 19 de Fevereiro de 2012, pelas 15h00, vai estar patente, de terça-feira a sábado, na Galeria Municipal D. Dinis, a exposição de barrística de Duarte Catela OS BONECOS DE ESTREMOZ.
Esta mostra visa dar a conhecer o barrista Duarte Catela, um jovem de 23 anos, nascido em Évora (mas que desde sempre viveu em Estremoz) que ganhou o gosto pela arte local de excelência, que são os bonecos de Estremoz, com a sua bisavó, a já falecida Quirina Marmelo, com quem aprendeu, primeiro pela observação que fazia durante os dias em que estava ao cuidado desta, depois por uma vontade interior muito forte de continuar a tradição, os rudimentos basilares da modelação bonequeira.
Diz-nos Duarte Catela que as primeiras peças que modelou foram a "Primavera" e a "Nossa Senhora da Conceição".
A anteceder a abertura do evento, pelas 15h, vai decorrer o concerto de Solistas do Ensemble Contemporaneus de Música de Câmara de Bela Bartók.
A mostra é uma organização da Câmara Municipal de Estremoz, através do Museu Municipal de Estremoz Prof. Joaquim Vermelho.

Fonte: http://www.cm-estremoz.pt/
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Efemérides - Dezembro

● A 1 de Dezembro de 1640 ocorreu a restauração da independência de Portugal. O governo espanhol deu lugar ao rei D. João IV.
● No dia 2 de Dezembro de 1940 nasceu Sanches Osório, elemento activo da revolução de Abril.
● O Poeta e prosador Almeida Garrett faleceu a 9 de Dezembro de 1854, em Lisboa.
11 de Dezembro de 1908. Neste dia nasceu o realizador de cinema Manoel de Oliveira.
● A 14 de Dezembro de 1952, em Amarante, faleceu Teixeira de Pascoaes, defensor do Saudosismo como estética literária.
● Na Praia da Vitória, Ilha Terceira, Açores nasceu o professor e escritor Vitorino Nemésio, no dia 19 de Dezembro de 1901.
● José Régio, pseudónimo de José Maria dos Reis Pereira, faleceu a 22 de Dezembro de 1969, em Vila do Conde, vítima de ataque cardíaco.
● Em Lisboa, a 23 de Dezembro de 1734, nasceu Filinto Elísio, um dos mais importantes poetas do Neoclassicismo português.
● O escultor Lagoa Henriques nasceu a 27 de Dezembro de 1923, em Lisboa.
● No dia 29 de Dezembro de 1956, foi inaugurado o Metro de Lisboa.
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