segunda-feira, 18 de maio de 2009

"Os Refugiados de Barrancos"

A Casa da Cultura de Villanueva da Serena será palco de mais uma projecção do documentário "Os Refugiados de Barrancos". O documentário, cuja apresentação oficial ocorreu no passado mês de Outubro na fronteiriça vila de Barrancos, será agora projectado na puerta de la serena graças a uma parceria entre a Universidade Popular e a Escola Oficial de Idiomas e ao patrocínio do Exmo. Ayuntamiento. O evento dará início às 20h30 e contará com a presença de Emília Gonzalo, da Associação para a Recuperação da Memória Histórica; Iván Garcia Suances, autor do livro Grupo de Cáceres: fusilados em Medellín; e ainda com a participação do director do documentário, Ángel Hernández. Desde a sua apresentação pública, muitas têm sido as reacções surgidas a propósito deste último trabalho da Produções Mórrimer. Entre elas destaca-se a iniciativa surgida na imprensa regional visando a atribuição da Medalha da Extremadura ao município de Barrancos como reconhecimento a tão solidário e, infelizmente, invulgar gesto para com os seus vizinhos/irmão espanhóis. Pode apoiar esta iniciativa deixando o seu voto aqui.
Refira-se ainda que no final da exibição haverá um Porto de honra para todos os asistentes.
SINOPSE
Setembro de 1936. Os últimos redutos republicanos situados junto à fronteira portuguesa são conquistados pelas tropas do General Franco. Tal como aconteceu em Badajoz e noutras povoações, a repressão desatada é brutal. O apoio do regime salazarista aos sublevados não aconselha a fuga a Portugal, mas, para muitos, esta é a única saída. Com efeito, centenas de pessoas decidem passar a fronteira, perseguidas, de perto, pelos militares revolucionários. O procedimento habitual das autoridades portuguesas é entregá-las aos franquistas, que as fuzilam sem demora. Porém, graças à humanitária intervenção do Comandante da Guarda Fiscal de Safara, Tenente António Augusto de Seixas, cria-se um campo de refugiados perto da localidade de Barrancos para alojar e proteger a este grupo de exilados espanhóis.
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segunda-feira, 11 de maio de 2009

Leilão benéfico

A EOI Villanueva de la Serena - Don Benito levará a efeito na próxima quinta-feira, dia 14 de Maio, um leilão benéfico cujos fundos reverterão a favor da Associação Espanhola contra o Cancro (AECC) e da Associação Oncológica Extremeña (AOEX).
Inserido no programa de actividades que a EOI tem organizado na sequência do Dia do Centro, contou desde o início com a colaboração de alunos, professores, editoras, empresas da zona e particulares. Com efeito, foi através das suas doações que se conseguiram angariar bens tão diversos como uma fotografia assinada pelo avançado do Liverpool, Fernando Torres, uma rota a cavalo para duas pessoas, um selo de 1850, computadores, uma esferográfica de ouro ou um par de ténis assinado pelo base dos Toronto Raptors e natural de Villanueva de la Serena, José Manuel Calderón.
De sublinhar ainda, o facto de o leilão assim como o resto de actividades programadas (concerto, concurso gastronómico, karaoke, etc.) dará início às 17h00 e estará aberto a todos aqueles que queiram contribuir para uma boa causa.
Não esqueça: dia 14 pelas 17h00.
VENHA E TRAGA UM AMIGO TAMBÉM!
Para mais informação clique aqui.
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sábado, 9 de maio de 2009

Vozes da Rádio

É já na próxima terça-feira, dia 12 de Maio, que a EOI Villanueva de la Serena - Don Benito irá receber a actuação do quinteto Vozes da Rádio. Um espectáculo inserido na tourné que o conjunto português vai realizar na semana próxima por sete das nove Escolas Oficiais de Idiomas da região. O evento, organizado pelo Centro de Língua Portuguesa de Cáceres-Instituto Camões em colaboração com o Gabinete de Iniciativas Transfronteiriças e os Departamento de Português das EOIs da Extremadura, começará às 18h00.
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quarta-feira, 6 de maio de 2009

2ºA - Vou-me embora pois então

1. Leia o texto com atenção.
Se o disse há que fazê-lo. Rafael vai ser operário. Já há algum tempo que a cerâmica lhe desperta o interesse.
Nas Caldas da Rainha existe uma antiga tradição na cerâmica, embora as coisas estejam agora um pouco paradas. Ora aqui está mais um desafio. Bom sítio para Rafael fundar uma fábrica.
As peças que cria são inovadoras, embora de inspiração naturalista. Já sei, até parece que o Rafael se acalmou. Mas vocês acham que era agora que isso ia acontecer.... nem pensem. A cerâmica vai também servir para aparecerem tipos característicos da nossa sociedade. E eu, claro que também estou no meio, e exprimindo o que faço com um gesto bem simbólico: o manguito (à portuguesa), a banana (à brasileira). Muitos não me conhecerão de outra forma. É mesmo um brincalhão o meu rapaz. Nem com a idade lhe toma o jeito. Não perde a oportunidade de fazer uma brincadeira.
Ainda noutro dia ao saber que um médico, que em tempos não lhe cobrara consulta apreciava uma peça sua, decidiu enviar-lhe um cão de cerâmica. No bilhete escreveu: “Preguei-lhe o cão!”
Mas se pensam que foi agora que deixou as publicações estão muito enganados. Tinham passado três meses do encerramento do António Maria quando apareceu Os pontos nos ii. Rafael vai estando com um pé nas Caldas, outro em Lisboa. De qualquer forma sempre tem o filho Manuel Augusto no jornal. Este já lhe segue as pisadas.
Olha que esta agora!! Não é que a Inglaterra decidiu meter-se nos nossos assuntos? Diz que temos de tirar as tropas do centro de África - um ultimato!!! É no que dá a história das “velhas amizades”. O que eles querem é acabar com o nosso sonho de criar um grande império. Aqui já não há partidos, que somos todos patriotas... Anda daí Rafael, que temos que estar mais tempo em Lisboa.
Que governo que temos... tanto barulho que se fez e acabaram por ceder aos ingleses. Isto de monárquicos é o que dá. Ai que lá vou eu outra vez.
Lá no Porto, a 31 de Janeiro de 1891 a coisas azedaram. Mas a tentativa falhou. Não que não se tivesse lutado. De qualquer forma ganhamos mais força. Não podemos ficar indiferentes. Fialho de Almeida escreve o artigo “A Glória dos Vencidos” n’Os Pontos nos ii. Pronto! Lá se acaba outro jornal que a censura não é para brincadeiras. Pois que renasça o António Maria por mais alguns anos.
Rafael continua a desenvolver a sua fábrica. Ao lado de peças de cerâmica elaboradas surgem também figuras de costumes.
Chegamos a 1900. Rafael lança agora A Paródia. “A caricatura ao serviço da tristeza pública” diz ele. Será que eu sou um Povo triste?
Mas não desanimemos que o Rafael continua a trabalhar. Olha lá vai ele para o Porto. Desta vez tem a seu cargo a decoração dos Fenianos para os festejos de Carnaval.
Não o largo desde que chegou. Não lhe fizeram bem os ares do Norte. Não sei o que tem. Desde o dia 29 de Janeiro de 1905 que adormeceu. Descansa amigo que eu cá vou continuando. Daqui a cinco anos vem a República. Um dia irei contar-te. Essa e outras histórias que me ensinaste a viver.
Tá na hora de partir
pois não posso cá ficar.
Quando de mim precisarem
estou em qualquer lugar.
2. Responda às perguntas conforme o texto.
- Já identificou o autor do texto? Se é assim diga então que é.
- Qual é a importância do manguito ou banana?
- Quem é esse tal Rafael? Explique-o brevemente.
- A que fábrica se faz referência no texto?
- Quem são os «tipos característicos da nossa sociedade»? Assinale pelo menos três e explique-os brevemente.
3. Sabemos do péssimo resultado da «história das “velhas amizades”». Assim sendo, identifique o contexto histórico em que se desenvolve o texto.
4. Explique o sentido da frase: A caricatura ao serviço da tristeza pública.
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1NB - O Galo de Barcelos

1. Leia o texto com atenção.
Ao cruzeiro setecentista que faz parte do espólio do Museu Arqueológico de Barcelos, está associada uma curiosa lenda:
"...Os Habitantes do Burgo andavam alarmados com um crime e, mais ainda, por não ter descoberto o autor. Certo dia, apareceu um Galego que se tornou de imediato suspeito do dito crime, visto que ainda não tinha sido encontrado o criminoso. As autoridades condais resolveram prênde-lo e, apesar dos seus juramentos de inocência, ninguém o acreditou. Ninguém julgava crível que o galego se dirigisse para Santiago de Compostela em cumprimento de uma promessa como era tradição na época , e fosse devoto fiel de S. Paulo e da Virgem Santíssima. Por isso foi condenado à forca. Antes de ser enforcado, pediu que o levassem à presença do juiz que o havia condenado a tal destino. A autorização foi-lhe concedida, e levaram-no à presença do dito magistrado, que nesse momento se deleitava e banqueteava com os amigos . O galego reafirmou a sua inocência , e perante a incredulidade dos presentes, apontou para um galo assado que se encontrava no centro de uma grande mesa, exclamando «É tão certo eu estar inocente, como certo é esse galo cantar quando me enforcarem», perante gargalhadas e risos, não se fizeram esperar, mas pelo sim e pelo não, ninguém tocou no galo. O que parecia impossível aconteceu. Quando o peregrino estava a ser enforcado, o galo ergueu-se na mesa e cantou! Após tal acontecimento mais ninguém duvidava da inocência do Peregrino. O Juiz correu à forca e com espanto vê o pobre homem de corda ao pescoço, mas o nó lasso, impedindo o estrangulamento. O homem foi imediatamente solto e mandado em paz. Volvidos alguns anos, voltou a Barcelos e fez erguer um Monumento em Louvor à Virgem e a Santiago..."
2. Dê sinónimos das seguintes palavras e faça uma frase.
- Burgo.
- Crime.
- Crível.
- Juiz.
- Banquetear.
- Erguer.
- Lasso.
3. Responda às perguntas conforme o texto.
- Qual era causa do temor que abismava os barcelenses?
- Sabemos que o galego foi imediatamente apontado como suspeito. Porquê?
- Qual foi a punição atribuída ao galego?
- O que é que parecia impossível?
- Podemos inferir dentre o texto que o galego entendeu o juiz como sendo o seu salvador? Justifique.
4. Homófonas são as palavras que se pronunciam do mesmo modo embora a sua grafia seja diferente. No texto encontramos o vocábulo lasso que junto com laço faz parte do dito grupo. Procure agora mais palavras homófonas e indique o significado de cada uma.
5. Ao longo de todo o território português são inúmeras as lendas que se mantém vivas ainda hoje. Refira pelo menos cinco lendas e explique-as brevemente.
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1NA - O Mago morreu há 15 anos

1. Leia o texto com atenção.
Perfeccionista, metódico, determinado, persistente e individualista - estes eram alguns dos traços do carácter do brasileiro, um dos melhores pilotos da história da Fórmula 1 e um verdadeiro mago sob chuva ou em qualificação.
Conhecido como Beco em família, Harry durante o seu percurso nas categorias de promoção na Grã-Bretanha, ou simplesmente Mágico no "Grande Circo" da Fórmula 1, nasceu em Santana, no estado de São Paulo, em 21 de Março de 1960 e morreu em Imola, Itália, a 01 de Maio de 1994, aos 34 anos. Faz sexta-feira 15 anos, uma falha mecânica - a ruptura da coluna da direcção - lançou o seu Williams-Renault contra um muro de betão na curva Tamburello do Autódromo Enzo e Dino Ferrari, na sétima volta do Grande Prémio de São Marino, terceira prova do Campeonato do Mundo.
Campeão do Mundo em 1988, 1990 e 1991, rolava a cerca de 310 km/h e a colisão violenta foi inevitável. Com graves lesões cerebrais, provocadas pela perfuração do crânio por um tirante da suspensão, acabaria por ser declarado morto pouco depois de dar entrada no hospital Maggiore, em Bolonha. Este foi um dos fins-de-semana mais trágicos da história de Fórmula 1: cerca de 25 horas antes tinha morrido o austríaco Roland Ratzenberger, que aos 31 anos disputava o seu terceiro Grande Prémio, quando o seu Simtek-Ford embateu a 315 km/h contra um muro de betão na curva Villeneuve, após perder uma parte da asa dianteira.
Sexta-feira, na primeira sessão de qualificação, o Jordan-Hart de Rubens Barrichello descolou na Variante Baixa, a cerca de 200 km/h, embateu nas redes de protecção e capotou três vezes, deixando o piloto brasileiro inconsciente e impedido de alinhar na corrida, devido aos ferimentos sofridos, entre os quais uma fractura no nariz. Mas a corrida também começou mal, pois na largada o português Pedro Lamy não conseguiu evitar que o seu Lotus-Mugen Honda embatesse violentamente na traseira do Benetton-Ford do finlandês J.J. Lehto, que ficara parado, e a colisão lançou uma roda para as bancadas, o que provocou ferimentos em quatro pessoas. Este acidente ditou a entrada em pista do "safety car", que controlou o ritmo do pelotão até à sexta volta, pelo que Senna realizava a sua primeira volta lançada quando se despistou. Mais tarde, perto do final da corrida, o drama voltou a acontecer, mas desta vez nas "boxes": depois de reabastecer e trocar de pneus, o italiano Michelle Alboreto preparava-se para regressar à pista, quando se soltou uma roda do seu Minardi-Ford, num incidente de que resultaram ferimentos em três mecânicos da Ferrari e num da Lotus.
O dramático Grande Prémio de São Marino de 1994 marcou uma viragem histórica na Fórmula 1, pois não só obrigou a Federação Internacional do Automóvel (FIA) a alterar de forma radical as regras de segurança, como acabou por ser o momento da sucessão entre o piloto brasileiro e Michael Schumacher.
Se acabava de perder o único campeão mundial do plantel, a Fórmula 1 assistia ao início da glória do mais titulado piloto de sempre: o alemão, então na Benetton-Ford, alcançou em Imola a terceira das duas quatro vitórias consecutivas na abertura da época, lançando-se em definitivo para a conquista do primeiro dos seus sete Mundiais. Já no final da carreira, Schumacher, que então foi muito criticado por ter celebrado no pódio o triunfo em Imola, ainda foi a tempo de retirar a Senna o seu mais emblemático recorde, ao totalizar 68 "pole positions" contra as 65 do brasileiro, que assim é segundo nesta estatística. No entanto, 15 anos após a sua morte, este piloto, que disputou 162 Grandes Prémios desde a sua estreia na Fórmula 1, em 1984 com um Toleman-Hart, ainda tem vários registos notáveis: é o terceiro piloto com mais vitórias (41), pódios (80) e pontos (614), sempre atrás de Schumacher e do francês Alain Prost.
Em 01 de Maio de 1994, o "mágico" da chuva, que alcançou a sua primeira vitória na Fórmula 1 no Grande Prémio de Portugal de 1985, num autódromo do Estoril completamente alagado, deixou Schumacher sem adversário à altura: "O Rei morreu, viva o Rei".
Fonte: http://dn.sapo.pt/desporto (adaptado)
2. Que personagem se esconde no texto?
3. Defina as seguintes palavras.
- Betão.
- Alinhar.
- Alagado.
4. “Pole positions” e “boxes” sao alguns estrangeirismos adoptados pela língua portuguesa. Dê exemplos de mais estrangeirismos diferenciando os que tenham sofrido alguma alteração para se adaptarem à norma portuguesa e os que não.
5. Conhece mais “magos” do desporto? Assinale pelo menos 6 desportistas da lusofonia que muito se tenham destacado nas suas carreiras e explique brevemente o seu percurso profissional.
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