Na próxima quinta-feira, dia 11 de Março, pelas 20h00, o Presidente da Junta de Extramadura inaugurará no Museu Extremenho e Ibero-americano de Arte Contemporânea MEIAC a exposição SUROESTE: relações literárias e artísticas entre Espanha e Portugal.
Organizada pelo próprio MEIAC e pela Sociedade Estatal de Comemorações Culturais (SECC) reúne quase 400 peças, e pretende oferecer um panorama geral multidisciplinar do curso da modernidade em Portugal e Espanha, privilegiando especialmente os elementos de contacto directo entre autores dos dois países e mostrando numeroso material inédito. Trás o seu passo pelo MEIAC, a mostra poderá ver-se em Lisboa e outras cidades da Península.Entre 1890 (data que marca a chegada a Portugal do Simbolismo literário) e 1936 (ano do início da Guerra Civil espanhola), a vida cultural da Península Ibérica vive um período de uma intensa relação entre escritores e artistas plásticos de ambos países. Falamos do tempo da modernidade literária, no que os criadores buscavam afanosamente perseguir o fantasma de “o novo” em todas as suas criações, semeando as bases da arte de vanguarda que se estenderá por todo o século XX. Simbolistas, modernistas e vanguardistas criam uma rede de relações praticamente desconhecida ainda hoje em muitos dos seus aspectos, e que converte a Península Ibérica num tabuleiro de jogo cosmopolita e plenamente moderno.
Organizada pelo próprio MEIAC e pela Sociedade Estatal de Comemorações Culturais (SECC) reúne quase 400 peças, e pretende oferecer um panorama geral multidisciplinar do curso da modernidade em Portugal e Espanha, privilegiando especialmente os elementos de contacto directo entre autores dos dois países e mostrando numeroso material inédito. Trás o seu passo pelo MEIAC, a mostra poderá ver-se em Lisboa e outras cidades da Península.Entre 1890 (data que marca a chegada a Portugal do Simbolismo literário) e 1936 (ano do início da Guerra Civil espanhola), a vida cultural da Península Ibérica vive um período de uma intensa relação entre escritores e artistas plásticos de ambos países. Falamos do tempo da modernidade literária, no que os criadores buscavam afanosamente perseguir o fantasma de “o novo” em todas as suas criações, semeando as bases da arte de vanguarda que se estenderá por todo o século XX. Simbolistas, modernistas e vanguardistas criam uma rede de relações praticamente desconhecida ainda hoje em muitos dos seus aspectos, e que converte a Península Ibérica num tabuleiro de jogo cosmopolita e plenamente moderno.
A exposição SUROESTE articula-se en três secções fundamentais (Simbolismo⁄Modernismo; Vanguarda Histórica e Geração do 27⁄Segunda vanguarda), tomando as referências de seis escritores (Eugénio de Castro, Miguel de Unamuno, Teixeira de Pascoaes, Fernando Pessoa, Ramón Gómez de la Serna e José de Almada Negreiros) como centro de um universo artístico sobre o que gravitam pintores, ilustradores, fotógrafos, traductores, editores e jornalistas da época.
SUROESTE é um retrato inédito dos contactos estabelecidos entre muitas das personagens fundamentais da cultura do momento em Espanha e Portugal, sem perder de vista a actividade de um numeroso grupo de escritores esquecidos pelos cânones literários.