1. Leia o texto com atenção.
Durante vários séculos, a emigração havia-se sistematicamente constituído numa das soluções preferidas e mais apetecíveis para resolver as dificuldades económicas e para a manter a estabilidade numérica populacional. Os constrangimentos impostos em relação à emigração para o Brasil e para os EUA tiveram um impacto nefasto primordialmente nos Açores, que experimentaram um crescimento populacional incomportável para os recursos económicos e a escassez de terrenos agrícolas de que dispunham. Sem capacidade de escoamento, a população dos Açores aumentou de 232.000 habitantes em 1920 para cerca de 328.000 em 1960. Este aumento populacional, agravado pelo isolamento e abandono a que o arquipélago tinha sido votado pela administração central portuguesa, sob a liderança de Salazar, e pelas consequências inevitáveis da Segunda Guerra Mundial, tornavam as condições sócio-económicas de vida nos Açores insuportáveis. Na década de 1950, os EUA suavizaram a legislação anti-imigratória vigente com a lei Walter-Mc Carren, alargando a admissão de imigrantes não abrangidos por quotas. É também neste contexto de uma maior receptividade à emigração europeia que acontece, em 1957, a erupção vulcânica dos Capelinhos, na ilha do Faial. A sensibilização dos políticos americanos aliada ao possível aumento de popularidade que tal facto de solidariedade poderia trazer a esses mesmos políticos levaram à rápida aprovação, em 1958, de medidas de emergência que desbloquearam as restrições vigentes para a concessão de 1500 vistos especiais, supra quota – “Azorean Refugee Act” – para chefes de família originários do Faial que emigrassem até 30 de Junho de 1960. Esta proposta de lei especial foi apresentada pelos senadores John F. Kennedy e John Orlando Pastore. Posteriormente, novas iniciativas legislativas dos Estados Unidos, respectivamente em 1962 e 1965, alargaram e aboliam as restrictivas quotas de emigração para os países do sul da Europa, incluindo Portugal a quem foi atribuído o número de 8.719 vistos, apenas no ano de 1965. Este conjunto de circunstâncias e acontecimentos marcariam o início de um dos mais intensos períodos de emigração portuguesa para os EUA, e originariam o maior êxodo da população açoriana num período inferior a duas décadas. Indubitavelmente, o regime de excepção estabelecido para a emigração dos sinistrados da erupção vulcânica dos Capelinhos, pela expressividade dos números e pelo dramatismo da situação, marcou a génese deste novo ciclo migratório de Portugal para os EUA. Por essa razão, esta onda de emigração dos anos 60 a 80, é também denominada por “Emigração dos Capelinhos”, embora talvez não passe de uma feliz coincidência. Simultaneamente, com as contratações laborais de 1953, a emigração portuguesa, particularmente dos Açores, para o Canadá também toma proporções notáveis, atingindo nas duas décadas seguintes números próximos daqueles que se verificaram para os Estados Unidos. Neste período de aproximadamente 20 anos, os Açores perderam mais de um terço da sua população para os Estados Unidos e Canadá.
Não existe qualquer Estado em que os portugueses não estejam presentes, embora que em números muito reduzidos. Deste jeito, o Comité para as comemorações dos 50 anos doa Capelinhos na Califórnia tomaram a iniciativa de preparar a edição de uma publicação de luxo, intitulada: CAPELINHOS: A Volcano of Synergies-Azorean Emigration to America, para documentar essa onda de emigração.
Durante vários séculos, a emigração havia-se sistematicamente constituído numa das soluções preferidas e mais apetecíveis para resolver as dificuldades económicas e para a manter a estabilidade numérica populacional. Os constrangimentos impostos em relação à emigração para o Brasil e para os EUA tiveram um impacto nefasto primordialmente nos Açores, que experimentaram um crescimento populacional incomportável para os recursos económicos e a escassez de terrenos agrícolas de que dispunham. Sem capacidade de escoamento, a população dos Açores aumentou de 232.000 habitantes em 1920 para cerca de 328.000 em 1960. Este aumento populacional, agravado pelo isolamento e abandono a que o arquipélago tinha sido votado pela administração central portuguesa, sob a liderança de Salazar, e pelas consequências inevitáveis da Segunda Guerra Mundial, tornavam as condições sócio-económicas de vida nos Açores insuportáveis. Na década de 1950, os EUA suavizaram a legislação anti-imigratória vigente com a lei Walter-Mc Carren, alargando a admissão de imigrantes não abrangidos por quotas. É também neste contexto de uma maior receptividade à emigração europeia que acontece, em 1957, a erupção vulcânica dos Capelinhos, na ilha do Faial. A sensibilização dos políticos americanos aliada ao possível aumento de popularidade que tal facto de solidariedade poderia trazer a esses mesmos políticos levaram à rápida aprovação, em 1958, de medidas de emergência que desbloquearam as restrições vigentes para a concessão de 1500 vistos especiais, supra quota – “Azorean Refugee Act” – para chefes de família originários do Faial que emigrassem até 30 de Junho de 1960. Esta proposta de lei especial foi apresentada pelos senadores John F. Kennedy e John Orlando Pastore. Posteriormente, novas iniciativas legislativas dos Estados Unidos, respectivamente em 1962 e 1965, alargaram e aboliam as restrictivas quotas de emigração para os países do sul da Europa, incluindo Portugal a quem foi atribuído o número de 8.719 vistos, apenas no ano de 1965. Este conjunto de circunstâncias e acontecimentos marcariam o início de um dos mais intensos períodos de emigração portuguesa para os EUA, e originariam o maior êxodo da população açoriana num período inferior a duas décadas. Indubitavelmente, o regime de excepção estabelecido para a emigração dos sinistrados da erupção vulcânica dos Capelinhos, pela expressividade dos números e pelo dramatismo da situação, marcou a génese deste novo ciclo migratório de Portugal para os EUA. Por essa razão, esta onda de emigração dos anos 60 a 80, é também denominada por “Emigração dos Capelinhos”, embora talvez não passe de uma feliz coincidência. Simultaneamente, com as contratações laborais de 1953, a emigração portuguesa, particularmente dos Açores, para o Canadá também toma proporções notáveis, atingindo nas duas décadas seguintes números próximos daqueles que se verificaram para os Estados Unidos. Neste período de aproximadamente 20 anos, os Açores perderam mais de um terço da sua população para os Estados Unidos e Canadá.
Não existe qualquer Estado em que os portugueses não estejam presentes, embora que em números muito reduzidos. Deste jeito, o Comité para as comemorações dos 50 anos doa Capelinhos na Califórnia tomaram a iniciativa de preparar a edição de uma publicação de luxo, intitulada: CAPELINHOS: A Volcano of Synergies-Azorean Emigration to America, para documentar essa onda de emigração.
2. Defina os seguintes termos.
- Constrangimento.
- Escoamento.
- Abrangido.
- Isolamento.
- Alargar.
- Terço.
- Atingir.
3. Responda com verdadeiro ou falso e justifique só as respostas falsas. - A emigração começoua ser vista como uma solução depois dos Capelinhos.
- O veto à emigração quer para o Brasil quer para os EUA teve drásticas consequências para as populações insulares.
- A agricultura açoreana é ainda hoje o motor da economia grças à disponibilidade de grandes estenções de terreno cultivável.
- A sensibilização dos políticos americanos provinha dum acto altruísta.
- Nos anos 60 novas políticas restrictivas dificultaram a emigração aos EUA.
- "Emigração dos Capelinhos" refere os fluxos migratórios ocorridos até os anos 60.
- Hoje em dia há portugueses espalhados por todos os EUA.
4. A palavra terço tem dois significados: a terceira parte de um todo e, comummente, a sequência de contas ligadas por um fio que se utilizada para rezar o rosário. Assim sendo, refira agora as diferentes significações das seguintes palavras.
- Cabeça.
- Capital.
- Estado.
- Exemplar.
- Impressão.
- Provar.
- Reparar.
5. Redija um breve texto aproveitando o seguinte começo: Se eu tivesse que emigrar...
- Constrangimento.
- Escoamento.
- Abrangido.
- Isolamento.
- Alargar.
- Terço.
- Atingir.
3. Responda com verdadeiro ou falso e justifique só as respostas falsas. - A emigração começoua ser vista como uma solução depois dos Capelinhos.
- O veto à emigração quer para o Brasil quer para os EUA teve drásticas consequências para as populações insulares.
- A agricultura açoreana é ainda hoje o motor da economia grças à disponibilidade de grandes estenções de terreno cultivável.
- A sensibilização dos políticos americanos provinha dum acto altruísta.
- Nos anos 60 novas políticas restrictivas dificultaram a emigração aos EUA.
- "Emigração dos Capelinhos" refere os fluxos migratórios ocorridos até os anos 60.
- Hoje em dia há portugueses espalhados por todos os EUA.
4. A palavra terço tem dois significados: a terceira parte de um todo e, comummente, a sequência de contas ligadas por um fio que se utilizada para rezar o rosário. Assim sendo, refira agora as diferentes significações das seguintes palavras.
- Cabeça.
- Capital.
- Estado.
- Exemplar.
- Impressão.
- Provar.
- Reparar.
5. Redija um breve texto aproveitando o seguinte começo: Se eu tivesse que emigrar...