Tal como o conhecemos, o santuário é o resultado de múltiplas intervenções arquitectónicas, aliadas a um esforço de actualização estética e catequética que, desde final do século XV, tem reafirmado a vocação religiosa deste espaço. As principais obras ocorreram no período barroco, acentuando a veneração e a recriação da Paixão de Cristo através de longas escadarias abertas no monte, mas são também muitos os testemunhos do rococó e do neoclassissismo, visíveis nos patamares existentes ao longo do percurso ascensional que conduz à igreja, projectada por Carlos Amarante, em 1784.