Lisboa, 26 de Abril de 1974
À 1.30 da madrugada foram apresentados ao país, pela RTP, os membros da Junta de Salvação Nacional:
-General António de Spínola (presidente)
- Capitão-de-fragata António de Alba Rosa Coutinho.
- Capitão-de-mar-e-guerra José Baptista Pinheiro de Azevedo.
- General Francisco da Costa Gomes.
- General Jaime Silvério Marques.
- Coronel da Força Aérea Carlos Galvão de Melo.
- General da Força Aérea Diogo Neto.
A Constituição da Junta é motivo de surpresa nos meios políticos. Porque preside o General António de Spínola e não o General Costa Gomes, que era o chefe da organização militar de que Spínola foi apenas vice-chefe? Como foi possível que o General Jaime Silvério Marques, cuja detenção militar tinha sido ordenada pelos chefes da revolução, passe da prisão para o Governo?
A presença de Galvão de Melo e do General Neto revela a preocupação de formar uma Junta sem sinal de esquerda ou de direita, critério fundamental de António de Spínola. Mas é possível fazer revoluções sem norte político? É esta a pergunta que os observadores atentos fazem.
À 1.30 da madrugada foram apresentados ao país, pela RTP, os membros da Junta de Salvação Nacional:
-General António de Spínola (presidente)
- Capitão-de-fragata António de Alba Rosa Coutinho.
- Capitão-de-mar-e-guerra José Baptista Pinheiro de Azevedo.
- General Francisco da Costa Gomes.
- General Jaime Silvério Marques.
- Coronel da Força Aérea Carlos Galvão de Melo.
- General da Força Aérea Diogo Neto.
A Constituição da Junta é motivo de surpresa nos meios políticos. Porque preside o General António de Spínola e não o General Costa Gomes, que era o chefe da organização militar de que Spínola foi apenas vice-chefe? Como foi possível que o General Jaime Silvério Marques, cuja detenção militar tinha sido ordenada pelos chefes da revolução, passe da prisão para o Governo?
A presença de Galvão de Melo e do General Neto revela a preocupação de formar uma Junta sem sinal de esquerda ou de direita, critério fundamental de António de Spínola. Mas é possível fazer revoluções sem norte político? É esta a pergunta que os observadores atentos fazem.
In Diário da História de Portugal de J. H. Sariva e M.L. Guerra. Pág.175