Há dez anos que "a grande senhora do fado", "a mulher do povo", "a voz de Portugal" nos deixou . Há dez anos que faleceu Amália Rodrigues.
Podiamos publicar aqui alguma das mil e uma notícias sobre as conferências, exposições, lançamento de cd's, peças de teatro e homenagens várias que vieram a léu com o propósito de lembrar X aniversário da morte da cantora.
Mas não.
Pois há lá coisa mais bonita que ser simples sem saber?
Sejamos, então, simples e demos de beber à dor com este poema de José Galhardo musicado por Frederico Valério.
Podiamos publicar aqui alguma das mil e uma notícias sobre as conferências, exposições, lançamento de cd's, peças de teatro e homenagens várias que vieram a léu com o propósito de lembrar X aniversário da morte da cantora.
Mas não.
Pois há lá coisa mais bonita que ser simples sem saber?
Sejamos, então, simples e demos de beber à dor com este poema de José Galhardo musicado por Frederico Valério.
(DONA) Amália
Amália
Quis Deus que fosse o meu nome
Amália
Acho-lhe um jeito engraçado
Bem nosso e popular
Quando oiço alguém gritar
Amália
Canta-me o fado
Amália esta palavra ensinou-me
Amália
Tu tens na vida que amar
São ordens do Senhor
Amália sem amor
Não liga, tens de gostar
E como até morrer
Amar é padecer
Amália chora a cantar!
Amália
Disse-me alguém com ternura
Amália
Da mais bonita maneira
E eu toda coração
Julguei ouvir então
Amália p´la vez primeira
Amália
Andas agora à procura
Amália
Daquele amor mas sem fé
Alguém já mo tirou
Alguém o encontrou
Na rua com a outra ao pé
E a quem lhe fala em mim
Já só responde assim
Amália? Não sei quem é!