1. Leia o texto com atenção.
Lisboa, 1 de Dezembro de 1640.
Os conjurados deliberaram designar um governo provisório incumbido dos assuntos mais urgentes até que o novo rei chegue a Lisboa. Foram escolhidos os arcebispos de Lisboa e Braga e o inquisidor-geral D. Francisco Castro. Este último recusou-se a aceitar o cargo e foi substituído pelo visconde D. Lourenço de Lima, fidalgo respeitado.
A duquesa de Mântua, vice-rainha, foi mandada recolher ao Paço Real de Xabregas e dali foi instalar-se no Convento de Santos-o-Novo, onde faz os preparativos para regressar ao seu país.
De toda a parte chegam notícias de que a revolução obteve um êxito completo e fulminante. Até os três galeões espanhóis, que, vindos da Corunha, tinham entrado no Tejo, se renderam e foram ocupados por portugueses, sem se disparar um único tiro.
In Diário da Histótia de Portugal. J.H. Saraiva e M.L. Guerra
2. O golpe de estado de 1640 foi um facto bem arquitectado. Destaque, de entre o texto, algumas expressões que assim o refiram.
3. Explique brevemente quem era a duquesa de Mântua.
4. Segundo o texto, como foi o comportamento dos revolucinários?
5. Redija um texto noticioso (150 palavras) onde dê conta de como foi recebida, em Madrid, a noticia do golpe de estado de 1640.